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Thursday, February 27, 2020
Diversidade
era a definição perfeita de Unova. Nos seus milhares de quilômetros de extensão
havia espaço para tudo e todos, desde pacíficas florestas a movimentadas
cidades, gélidas montanhas e desertos cruéis para se perder facilmente. Minúsculas
urbes com humildes habitantes dividiam espaço com enormes metrópoles e seus
agitados moradores. O contemporâneo contrastava com o tradicional.
A
região era abençoada com maravilhosas espécies de Pokémon, algumas só
encontradas por ali e outras que migraram de outras partes do mundo. Pequenos
ou grandes, rápidos ou lerdos, aquáticos ou terrestres, todos conviviam ali em
harmonia.
Unova
não se fazia apenas do físico, mas também de histórias. As milhares de lendas
em torno do nascimento da nação e mitos envolviam guerras civis, guerreiros,
Pokémon lendários, verdades e ideais. Milhares de anos se passaram e Unova se
tornou o que é conhecida hoje e tudo que virou lenda um dia estava presente em
livros de história. O presente homenageava o passado e o futuro era próspero.
Hilbert
alcançou a cidade após vários dias de caminhada, a exaustão estava tomando
conta do seu corpo e ele se sentou na guia da calçada para se recuperar.
Finalmente havia alcançado Castelia City, a grande metrópole da região com seus
enormes edifícios que quase rasgavam o céu. Estava em sua última parada para um
belo descanso antes de seguir para a Liga Pokémon e enfrentar a Elite dos 4 e
completar seu sonho de se tornar um Mestre Pokémon. Com as oito insígnias da
região em mãos, estava próximo de terminar aquela etapa. Enxugou o suor em seu
rosto e abriu sua bolsa transversal velha.
—
Ei... Chegamos... – ele murmurou para dentro do objeto de pano.
De
dentro da bolsa, saiu um pequeno Pokémon que provavelmente usava a bolsa do
garoto como uma espécie de casa. Ele tinha um formato humanoide com uma cabeça
redonda enorme que ressaltavam seus olhos azuis grandes e expressivos, na
cabeça, as orelhas formavam um enorme V que possuía uma listra laranja, todo
seu pelo era amarelo claro com exceção de suas mãos e pés que tinham o mesmo
tom laranja da listra em suas orelhas, nas costas, duas asinhas parecidas com a
de um anjo eram usadas para fazer o Pokémon flutuar. Sua espécie era conhecida
como Victini.
—
Uau, que lugar enorme! – a criatura com uma voz infantil exclamou
admirada.
—
Shhh, fala mais baixo ou vão te notar, Vic – repreendeu Hilbert, colocando o
indicador nos próprios lábios. – Você chama muito a atenção por onde passa.
—
Desculpa... – Vic pousou sobre os joelhos do garoto. – A viagem dessa
vez demorou e foi bem cansativa, né?
—
Você passou noventa porcento do tempo na minha bolsa comendo os últimos
biscoitos que eram para durar até eu chegar na Victory Road – o menino de
cabelos castanhos encarou seu companheiro de viagem com certa raiva e cruzou os
braços.
—
Hehe. Desculpa – o Pokémon se desculpou novamente, fazendo uma careta e
um gesto fofo. – É só comprar mais comida. Ou roubar.
—
Não é tão fácil roubar numa cidade grande como essa. Tá cheio de guardas e
ferozes Arcanines prontos para devorar um Victini.
Vic
deu um leve pulo ao imaginar a cena.
—
De toda forma – Hilbert continuou explicando, dando de ombros. – Eu nem estou
com fome. Estou mais empolgado na possibilidade enfrentar poderosos treinadores,
chutar a bunda deles e...
—
... Ou eles que vão chutar a sua bunda – concluiu o Pokémon de forma
sincera.
—
Você está do lado de quem?
Sem
responder, Vic e voltou para dentro da bolsa, tentando conter o riso. Depois de
alguns segundos, respondeu:
—
Do seu lado, ué. Você é meu amigo no final das contas.
Ajeitando
o boné vermelho em sua cabeça, o jovem treinador que aparentava ter uns trezes
anos se levantou para retomar seu caminho. Suspirou e tossiu levemente quando a
fumaça da cidade entrou em seu pulmão.
—
Por que não começamos procurando algo pra comer? – sugeriu o Victini,
espiando a cidade a sua volta.
—
Não me diga que ainda está com fome – respondeu Hilbert, começando a andar sem
rumo pela cidade. – Você é pequeno, onde cabe tanta comida?
—
Segredo de Pokémon – piscou o menor.
Castelia
era a capital de Unova e uma das cidades mais ricas. A maioria das atividades
econômicas se concentravam no local com o ginásio liderado pelo especialista do
tipo inseto, Burgh e terminais aquaviários ao sul que vinham de várias partes
do mundo e da própria região para trazer pessoas e cargas. Dentro da cidade,
enormes corredores de passeio para os pedestres dividiam espaço com prédios
residenciais assim como pequenos e grandes comércios.
A
capital funcionava dia e noite, com os apressados trabalhadores em seus ternos,
os construtores se empenhavam fortemente em reformas necessárias, crianças e
jovens iam para seus locais de estudos e havia até mesmo pessoas alternativas
que desfrutavam da arte local no período noturno.
Dentre
tantos moradores estava a jovem Hilda Foley com sua vida confortável, calma e
fácil. Aos catorze anos, ela morava com os tios e seu pequeno primo de oito
anos em um dos melhores apartamentos da cidade. Sua mãe era uma dançarina
renomada na região conhecida como Havana Foley e que, pela rotina agitada,
preferiu deixar a filha sob os cuidados da sua única irmã caçula Maisy e o
marido, Benjamin – um empresário local que era dono de um resort. Mesmo longe,
a mãe de Hilda sempre fazia questão de se fazer presente na vida da filha e ela
nunca teve reclamações quanto a isso, amava a mãe mais que tudo.
—
Hilda? Querida? O almoço tá pronto – a voz calma de Maisy veio da cozinha do
apartamento.
—
Já tô indo, tia!
Hilda
arrumou os cabelos castanhos escuros em um rabo de cavalo e se dirigiu até a
enorme sala de jantar onde sentou-se ao lado de seu primo Oliver que ainda
estava com seu uniforme de escola.
—
Sabe quem vai vir para a cidade? – perguntou a tia da menina, servindo parte do
Ducklett assado para o filho. A morena olhou curiosa para a mais velha que
continuou: — Bianca. Ela vai acompanhar a Professora Juniper numa rápida viagem
até aqui para buscar alguns suprimentos para o laboratório de Nuvema.
—
Bianca ta ajudando a Professora no laboratório? – questionou, interessada no
assunto. — Ela sempre teve grande admiração por ela. Fico feliz.
—
Juniper disse que seria interessante para que Bianca se tornasse mais sociável
e não ficasse o tempo todo debaixo da asa do pai – Maisy sentou-se na cadeira
em frente ao jovem Oliver que já começava a devorar seu almoço.
—
Vou mandar uma mensagem pra Bianca depois, quero jogar um pouco de conversa
fora, já faz um tempinho desde que nos vimos pela última vez, deve estar cheia
de novidades – sorriu levemente. - O tio Ben não vem pro almoço?
—
Ele está em reunião com um dos sócios para acertar negócios sobre o resort.
—
Coisas de adulto – riu a mais nova, começando a comer.
—
Mamãe, deixa eu levar a Angel e a Lika para passear depois? – perguntou Oliver,
animado.
Lika
era a Pikachu que Maisy ganhara na juventude, estava bem velha, mas ainda tinha
muita energia. Angel era uma pequena Lillipup que acabara se tornando a mascote
mais amável da família, sempre fazendo alguma gracinha para ganhar um agrado.
—
É claro que pode, querido. Mas primeiro termine seu almoço – disse a mãe, toda
atenciosa com o garoto. – Você acompanha ele para mim, Hilda?
—
Pode deixar – Hilda sorriu.
Hilbert
sentiu seu estômago implorar por comida pela terceira vez consecutiva e aquilo
estava começando a irritá-lo. Precisava se focar em descansar para seguir
viagem, mas como fazer isso morrendo de fome?
—
Eu disse pra você roubar alguma coisa... – murmurou Victini de dentro da
bolsa do garoto. – Já que você não tem dinheiro mesmo...
—
Já te disse que não é tão fácil. E vê se não enche, o culpado de eu estar com
fome é você.
—
Vamos lá, Hilbert. Eu to com fome também! Vai deixar seu querido amigo com
fome? – implorou o Pokémon, colocando a cabeça para fora da bolsa. – Boatos
que o Casteliacones são uma delícia. Por favooooor!
O
treinador bufou de leve, mas não podia deixar de esconder a vontade que os tais
sorvetes lhe despertaram. Respirou fundo, se entregou ao desejo e começou a
procurar o comércio mais próximo para realizar seu ato. Encontrou uma humilde
vendinha em uma rua não muito movimentada, o senhor que tomava conta do local
tinha aparentes problemas de visão a julgar pelo jeito que ele precisava trazer
as coisas para perto do rosto para enxergá-las bem. Era a vítima perfeita.
—
É aqui mesmo... – o garoto retirou da bolsa uma Pokéball e libertou a criatura
que residia lá dentro. – Conto com você.
Do
objeto esférico surgiu um pequeno mamífero bípede com pelagem fofa de cor cinza.
Sua cabeça contava com um par de enormes orelhas com detalhes em branco nas
pontas que combinavam com seus olhos castanhos, seu corpo fofo terminava em uma
cauda comprida e igualmente peluda. As pernas eram curtas e os braços eram
compridos em comparação aos membros inferiores e isso permitia que ele andasse
com as quatro patas também. Ao ser libertado, a criatura se espreguiçou animada
e olhou para seu treinador, curiosa.
—
Mirsthy, faz um favorzinho? – Hilbert agachou para mais perto de seu Pokemon
para dar as instruções do plano. – Tá vendo aquele senhor? Vai até ele e usa
seu melhor Baby-Doll Eyes e deixa ele super apaixonado por você enquanto
eu e o Vic pegamos alguns Casteliacones.
Como
se entendesse perfeitamente a língua humana, a pequena Minccino pôs-se a correr
sob as quatros patas em direção ao dono da venda enquanto era seguida com
cautela pelos que ficaram para trás. Mirsthy se posicionou em cima de uma
banqueta próxima para conseguir chamar a atenção do velho.
—
Oh, o que temos aqui? – com dificuldades para enxergar, o velho vendedor se
aproximou da Pokémon. – Um Minccino? O que foi, amiguinho? Com fome?
A
Pokémon fez seus enormes olhos brilharem com o uso do Baby-Doll Eyes, o
que acabou surtindo efeito sobre o velho, que não tinha nenhuma reação a não
ser admirar aquela fofura. Enquanto isso, aproveitando a distração, Hilbert
começou a pegar alguns dos Casteliacones que estavam protegidos com tampas
plásticas individuais e com a ajuda de Vic, iam para dentro da bolsa.
—
Acho melhor você sair daí, Vic – sussurrou o garoto de cabelos castanhos. –
Assim cabe mais.
—
Pra quê pegar tantos? É sorvete, vai derreter – resmungou Victini.
—
A ideia de roubar foi sua e eu vou levar o máximo que conseguir. Aprende um
golpe de gelo aí e mantenha isso gelado.
—
Eu sou um Pokémon de fogo, seu cabeça dura. OUVIU?! F-O-G-O!
—
Shhhh! Vai chamar a atenção, idiota!
Mas
já era tarde, Hilbert e Vic ouviram o velho pigarrear e lançar um olhar bravo
para o garoto, já que o Pokémon anjo tinha se escondido dentro da bolsa para se
livrar da encrenca. O treinador soltou um sorriso sem graça e riu com
dificuldades:
—
E-então... É-é gostoso mesmo né? Digo, o Casteliacone.
Sem
esperar a resposta do vendedor, Hilbert bateu em retirada, correndo sem rumo
algum seguido de sua Minccino que corria igualmente desesperada.
—
PEGA LADRÃO!
O
menino ouviu os latidos e uivos de Herdiers e Arcanines furiosos e de policiais
comandando que perseguissem o ladrão.
—
Olha no que você nos meteu, Vic!
—
Eu avisei pra você não ser ganancioso!
Com
a preocupação voltada para seus perseguidores que estavam ficando para trás,
não percebeu o que vinha a sua frente, desviou de algumas pessoas e quando
menos esperava colidiu com algo e com o impacto acabou caindo de costas no
chão.
—
EI! – exclamou, sentando-se para observar qual era o motivo da sua fuga ser
interrompida, enquanto se recuperava da queda. Ao olhar, viu que se tratava de
uma garota.
Hilda,
que também havia caído, agora estava igualmente sentada, acariciando a parte de
trás da cabeça.
—
Precisa correr tanto? – questionou a menina, um pouco irritada. – Tá fugindo da
polícia, é?
—
Sim – Hilbert retorquiu secamente se levantou, olhando para trás. Havia perdido
uns bons minutos se recuperando e já podia ver um Arcanine furioso virar a
esquina. Mirsthy subiu em seu ombro, aterrorizada com o que poderia acontecer.
—
Prima Hilda, você tá bem? – o pobre Oliver - junto de Lika e Angel - questionou
preocupado e igualmente assustado com a situação.
—
Como assim “fugindo da polícia”? – ignorando o primo, Hilda também se levantou
e questionou o garoto a sua frente, ainda irritada.
—
Ah, me deixa em paz – o garoto de boné vermelho se preparou para voltar a sua
fuga, mas foi impedido pela garota.
—
PEGA O LADRÃOZINHO! – a voz do policial dobrou a esquina também. Eles estavam
mais próximos do que imaginava.
Num
ato de desespero e sabendo que não se livraria tão rápido da garota e seus
acompanhantes, Hilbert agarrou o pulso dela e começou a procurar um lugar para
se esconder enquanto ouvia as várias reclamações da menina e os gritos
desesperados do pequeno primo que seguiam eles juntamente da Pikachu e da
Lillipup. Bastou alguns minutos para que eles entrassem em um beco escuro que
servia como depósito de lixo para alguns comércios próximos.
Ofegantes
e cansados, não mediram esforços para trocar palavras iniciais. O fugitivo
estava tenso enquanto Hilda e Oliver estavam assustados. Passaram-se uns vinte
minutos até que parassem de ouvir os gritos e latidos dos policiais e seus
Pokemon atrás do garoto, provavelmente tinham desistido de procurar já que não
se tratava de um roubo gigantesco. Eram apenas Casteliacones, o prejuízo não
era tão grande.
—
Ok, senhor fugitivo. Você vai me contar tudo agora! – começou a garota a sua frente,
encostada na parede. – Nos envolveu numa fuga policial e eu tenho direito de
saber tudo!
—
Não é da sua conta – resmungou o garoto de boné, devolvendo sua Minccino para a
Pokéball. De repente, ela se aproximou com agilidade e começou a puxar sua orelha
com força trazendo seu rosto para perto do dela, a garota era alguns
centímetros menor que ele.
—
Você vai contar sim! – exclamou, irritadinha. – Isso foi perigoso. Você deve
ser perigoso! O que foi que roubou hein?!
—
AI! AI! Solta minha orelha! – Hilbert resmungou de dor enquanto tentava se
livrar. – Eu só peguei uns Casteliacones!
—
Hã? Casteliacones? Toda essa perseguição por isso?
—
Se não acredita em mim, olha minha bolsa – murmurou, começando a se irritar. –
E SOLTA MINHA ORELHA!
Hilda
soltou a orelha do garoto que começou a acariciá-la com medo de que ela fosse
cair e enquanto isso, a menina abriu a bolsa e quase soltou um grito de
surpresa ao ver o que tinha lá dentro.
—
Um Victini?!
—
É, é um Victini. Mas olha só, ele ta com o Casteliacone, que foi o que eu
roubei. Satisfeita?
—
Surpresa seria a palavra certa.
—
Se me der licença, eu preciso ir. Tenho coisas mais importantes a fazer –
Hilbert fechou a bolsa e ajeitou sua roupa com certo orgulho, mas sua dignidade
caiu por terra quando seu estômago urrou alto como um filhote de Onix. As
bochechas do garoto ficaram vermelhas de vergonha.
—
Oh, então você roubou porque estava com fome? – concluiu a menina, rindo – Ok,
e que tal você jantar lá em casa? Assim você me desculpa por eu ter trombado
com você e puxado sua orelha – ela sorriu docemente e ele não teve como
recusar.
Hilbert
estava maravilhado. Não só o prédio que a garota que o convidara para o jantar
era enorme como também o apartamento que tinha uma visão espetacular. A
primeira visão do garoto foi uma enorme sala em conceito aberto que terminava
em uma cozinha compacta luxuosa e uma mesa de jantar bem decorada. A decoração
era moderna e um pouco rústica que combinavam harmonicamente e as cores
variavam entre tons de marrom e branco. Seja lá quem fosse a família de Hilda,
pareciam possuir grande poder aquisitivo e muito bom gosto para decoração.
—
Mamãe, estamos em casa! – exclamou o pequeno Oliver, entrando na frente com
Angel brincando por entre suas pernas.
—
Bem-vindos de volta, meus queridos – sorriu Maisy, notando a figura nova e
desconhecida entrar em sua casa. – Oh, quem é ele?
—
Mamãe, a gente tava fugindo da polícia! – o menino de oito anos disse antes de
qualquer um responder com a maior inocência do mundo e achando graça naquilo.
—
P-Polícia? H-Hilda, o-o que houve? Quem é ele? – a mais velha começou a se
encher de preocupação.
—
É uma longa história. Esse garoto roubou alguns Casteliacones porque estava com
fome e acabou trombando com a gente no caminho, convidei ele para o jantar e o
estômago dele acabou aceitando – explicou Hilda, rindo e se virando para o
convidado. – Mas, vem cá, qual é o seu nome mesmo?
—
Não deveria ficar trazendo pessoas que você não sabe o nome para dentro da sua
casa – ironizou o garoto. – Hilbert. Meu nome é Hilbert.
—
Hilda Foley, muito prazer – riu, nem um pouco incomodada com a ironia. – Essa é
minha tia Maisy, meu primo Oliver e nossos Pokémon, Lika e Angel.
—
Ok, ok – ainda meio desconfiada, mas não enxergando motivos para expulsar o
garoto de sua casa, Maisy soltou um sorriso largo. – Então você vai ficar para
o jantar? Fique à vontade, logo estará pronto.
Aquelas
pessoas não paravam de surpreender. Na hora do jantar, a mesa estava cheia e
aquilo deixou o garoto admirado pelo tanto de comida de aparência deliciosa que
ele não sabia por onde começar. Victini e Minccino desfrutavam de uma ração
para Pokémon perto da mesa deles junto com os Pokémon da casa, Pikachu e
Lillipup. Benjamin, marido de Maisy havia chegado em casa e estava achando curioso
a figura de Hilbert.
—
Então... Você é um treinador? – questionou ele para o garoto.
—
Hm? Ah, sou sim, senhor. Eu vou ser um Mestre Pokémon, sempre foi meu sonho e
agora falta tão pouco. Já tenho todas as insígnias – respondeu o garoto,
confiante.
—
Meus parabéns – sorriu o mais velho. – Achei interessante seu Victini também –
acrescentou, olhando para o Pokémon. - Você o capturou?
—
Na verdade ele começou a me seguir do nada. Acabamos virando amigos desde
então, mas ele nunca entra em batalha – explicou o garoto, devorando seu prato
de comida.
—
I-Interessante – respondeu Ben, admirado com a fome do menino.
—
Você é uma treinadora também? – Hilbert questionou para Hilda que estava ao seu
lado.
—
A-ah, não, não – riu ela, terminando de comer. – Eu acho que nunca pensei no
assunto, na verdade.
—
Deveria tentar, é bem divertido – disse ele, limpando a boca.
—
Está há muito tempo em jornada em busca das insígnias, Hilbert? – perguntou
Maisy. – Sua família deve estar com saudades.
—
Há alguns meses. Eu só moro com a minha mãe e eu sempre tento mandar umas
cartas para ela, mas nunca sei se chega – respondeu, rindo e apontou para um
refratário. – Isso é Magikarp assado?
—
Exatamente – a mulher riu. “Ele estava mesmo com muita fome”, pensou.
—
Isso me dá certa nostalgia – Ben bebeu um gole do suco em seu copo. – Eu tentei
ser um grande treinador com a sua idade e tinha essa empolgação também. Meu pai
me deu um Houndour para eu começar a jornada.
—
E você foi muito longe? – Hilbert se demonstrou interessado, era a oportunidade
de conversar alguém experiente.
—
Ganhei algumas insígnias, talvez quatro ou cinco. Depois eu parei e virei um
adulto – riu o homem.
—
Um adulto muito rabugento – brincou Maisy, soltando uma risada encantadora.
O
marido riu e beijou a bochecha da esposa.
—
Mas tive bons Pokémon comigo. Hoje eles ficam sob os cuidados de outra pessoa –
explicou. – Pretende incentivar o pequeno Oliver a se tornar um treinador
Pokémon um dia.
—
Eu vou sair em jornada com o Houndoom do papai! – exclamou Oliver, animado.
—
Seja persistente, Hilbert. Se chegou até aqui, vá até o final com a cabeça
erguida – sorriu o homem, ajeitando o boné do garoto.
Ouvir
as palavras dele fez o garoto encher o peito de animação. Tinha ouvido muitos
conselhos de sua mãe, mas era a primeira vez que uma pessoa do sexo masculino o
incentivava como um pai faria. Hilbert sorriu de orelha a orelha e quase sentiu
sua boca rasgar de tanta felicidade.
O
bocejo de Oliver anunciou que estava na hora de dormir. Com muita insistência,
Hilbert aceitou passar a noite por ali, Maisy mais do que depressa arrumou um
singelo colchão no quarto de Oliver para o garoto enquanto ele tomava um curto
banho e vestia um confortável pijama de bolinhas com uma touca quentinha, a
pedido do próprio. Hilda foi para quarto dela, alegando estar cansada do dia
agitado. Não passava das dez quando as crianças estavam dormindo. Apenas
Benjamin e sua esposa permaneceram acordados, apreciando uma boa xícara de café
sob a luz suave da cozinha.
—
O que achou dele? Do Hilbert – questionou a mulher.
—
É um garoto como qualquer outro. Ambicioso e determinado – analisou, beberando
o café quente. – Mas ele tem algo diferente.
—
Como assim?
—
É estranho. É como se ele escondesse algo... – bem pensativo, ele virou a
xícara de café de uma vez. – Ele tem uma
Minccino, um Victini que ele disse não batalhar e eu não vi mais nenhuma
Pokéball. Me pergunto se os Pokémon dele estão guardados em algum PC ou
repousando em algum Centro Pokémon.
A
manhã chegou com um belo sol iluminando a cidade. E mesmo tão cedo, os barulhos
da cidade grande já haviam começado, pessoas falando, carros buzinando e
máquinas de construção destruindo ao longe. A família de Hilda e o convidado,
Hilbert já estavam de pé também. Depois de um longo e delicioso café da manhã,
o garoto decidiu que era hora de partir e continuar sua jornada.
Estava
arrumando as coisas em sua bolsa quando notou a ausência de algo importante.
—
Ué. As minhas insígnias... Sumiram – falou, sentindo o desespero aumentar a
cada palavra.
—
C-como assim? – Hilda se levantou e aproximou-se. – Você olhou bem?
—
C-Claro. Eu deixo sempre na bolsa justamente pra NÃO PERDER – ele enfatizou as
últimas palavras sentindo o coração na garganta.
—
Talvez você tenha deixado cair – sugeriu Maisy. – Eu vou procurar.
—
Será que não perdeu no caminho até aqui? – completou Benjamin, levantando-se de
sua poltrona.
—
S-será que caiu na hora que a gente se trombou? – o questionamento da garota de
cabelos castanhos fez o garoto das insígnias perdidas olhar para ela com preocupação.
Se fosse isso mesmo, com certeza já foram roubadas.
—
E-eu acho melhor eu ir procurar. N-não é tão longe né? – aflito, o garoto
colocou sua bolsa sob seus ombros e Victini entrou nela de prontidão.
—
Eu vou contatar a portaria e procurar nos achados e perdidos – disse o tio de
Hilda, que logo se dirigiu ao telefone.
—
Eu posso ir com ele? – questionou a menina.
—
C-Claro. Dois procuram melhor que um – assentiu a tia.
De
fato, o local não era muito longe, mas a quantidade de pessoas que caminhavam
por ali só dificultava a busca. O jovem de boné trombava com várias pessoas e
nem se preocupava em se desculpar, enquanto sua companheira era mais delicada e
sempre pedia passagem ou perguntava se alguém tinha visto a case com as
insígnias. Depois de várias respostas negativas, Hilbert sugeriu procurar no
beco onde tinham passado.
Mesmo
estando de dia, o beco ainda parecia escuro, as buscas continuaram por algum
tempo até que o garoto suspirou alto:
—
Isso é vingança de Arceus por eu ter roubado, né?
—
Hilbert! Eu achei! – as palavras da garota encheram os olhos dele.
Esperançoso
e agradecido, ele se aproximou e a companheira começou a checar se alguma
insígnia sofrera dano. Tudo parecia normal, porém...
—
Ei... Tem algo estranho com elas.
—
O-o quê?
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Eaaae Star!!!
ReplyDeletePrimeiramente, eu queria te parabenizar pela conquista de sua vaga na NeoUnova. Você realmente merece, e eu acredito que essa vai ser uma grande fic com o passar dos capitulos
Enfim, ao capitulo
Inicio de jornada é geralmente tranquilo, mas parece que dessa vez, nem tanto. Duas coisas que me chocaram desde que você me mandou o cap (há muito tempo atrás) foram: O maluco tem um victini mano!!; e: insignias falsas? e paraece que a liga está bem perto, então ele vai ter que resgatar essas insignias rápido. E quem iria querer roubar as insignias, afinal? Eu vou querer ver onde isso vai dar
Bem, eu não tinha muito pra falar, pq o que eu tinha, eu já te disse no pv antes (também há muito tempo atrás)então, é isso
E Lets bora capitulo 2
HEEEEY WALL
DeleteCara, que bom te ver por aqui :3
Agradeço primeiramente pelos parabéns, espero fazer um bom trabalho em Unova
E fico feliz que você veio reler esse capítulo. Tive que arrumar algumas coisas, mas aqui está e agradeço por ler
Até a próxima
É um presente tê-la de volta ao mundo das fanfics e dos blogs :3 Espero que se encontre como autora nessa nova jornada de Hilda, Hilbert, Vic e tantas outras figuras interessantes que ainda estão só no planejamento, mas tenho certeza que terão muito a oferecer! Obrigado por compartilhar um pedacinho do seu desenvolvimento até aqui, adorei conhecer os personagens e a maneira tranquila como decidiu iniciar uma aventura, isso me lembra os primórdios das fanfics de Pokémon lá para 2010 e isso me enche de nostalgia. Estou ansioso para ver como a história progride daqui para frente, torço para que você sempre encontre conforto da correria e os problemas do dia a dia nesse blog, que as palavras possam te guiar e sempre enchê-la de inspiração! Chegue o mais longe que puder, mas não se esqueça que o mais importante é se divertir e curtir o momento. Que este seja apenas o primeiro passo de sua mais nova jornada ♥
ReplyDeleteHey Canas.
DeleteÉ uma honra maior te ver por aqui <3
Voltar para o mundo das fanfics me dá um pouco de arrepios e medo, mas eu espero conseguir cumprir meus objetivos e finalmente chegar até o fim com uma fanfic rs
E espero tê-lo ao meu lado até o final de tudo.
Estou super apegada a todos os meus planos e personagens e espero dar a eles uma boa história e uma boa evolução, dar ao leitor um momento agradável de leitura com um misto de sentimentos e o mais importante, me divertir muito nesse processo <3
Agradeço sua presença aqui, ela é extremamente importante para mim
See ya :3
Que fofooooooooooooooooooo!
ReplyDeleteStar eu amo esta história com todas as minhas forças!!! Nem sei por onde começar, mentira sim, mentira não seii.. AAAAAAhhh Vamos com calma, ou como muitos dizem, vamos por partes…
E esses três protagonistas? Que carismaaaaaaaa… Já não é a primeira vez que eu tenho um grande amor pela Hilda, mas você fez ela tão fofa e perfeita?!!! Meu Deus, eu quero muuito ela como amiga na vida real, e o Hilbert? O garoto é um génio, tudo daria certo se ele não tivesse sido apanhado pela Hilda grrrr-. O Vicitini então? Gente, ele é meu mítico preferido e foi ele foi o primeiro pokémon mítico que eu vi em filme Pokémon, logo nutro um carinho e amor por esse pokémon que você nem imagina! Ver ele assim, sendo um dos protagonistas é tão fantástico!
Sua leitura é tão soft de ler, sabe? Quando dei por mim, já estava no fim e felizmente você já tinha postado o Capitulo 02 ( um bless total !! ) então já sabe né amiga, to partindo para ele agora!
Alias, Insignias Fakes, Hilbert? Sério?! ( Não vou mentir que na hora que apareceu um Miccinio, eu estranhei de cara KKKKK )
Uma ótima abertura, em Star! <3
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa YOO WELFIE
DeleteQue bom te ver aqui <3
OBRIGADA, OBRIGADA POR TANTOS ELOGIOS É MUITO EMOCIONANTE <3
Hilda, Hilbert e Vic estão agradecidos <3 Eu to adorando trabalhar com eles, sinto que vou longe com eles e com varios planos que tenho para eles <3
Hilbert é o rei da criatividade haushuaushahus Um campeão com um Minccino fodase
Obrigada por vir e pelo comentário Welfie
Te vejo nos próximos capítulos <3
See ya
Oeeee, Star! Demorou um pouquinho, mas apareci!
ReplyDeleteBom, vamos começar! Devo dizer que esse Victini é mtooo fofo, apesar de me intrigar a presença dele no capítulo 01. Creio que você tenha um bom motivo para que ele acompanhe o Hilbert e estou ansiosa por sabê-lo. Apesar de ser um alívio cômico, seria interessante ele ter um propósito maior pois, como voz e personalidade, acaba sendo um terceiro protagonista.
Sobre o Hilbert, bem, apesar de ser bem grosso, não é inteiramente mau. Ainda to tentando entender PORQUE RAIOS ELE CARREGOU A HILDA NO MEIO DO ASSALTO, o moleque é ruim até no que ele é bom. A prova disso é que essas insígnias provavelmente foram roubadas, pois líderes de ginásio não dariam insígnias falsas, então nem roubar ele soube.
Adorei a Hilda pondo moral no Hilbert, mas mesmo assim a aula de hoje sera: NÃO CONVIDE ESTRANHOS PARA DENTRO DA SUA CASA. O moleque podia ter feito a limpa na casa de madrugada e eles nem iam ver, podia ser um pescotapa.
Bem, acho que é isso. Seja bem-vinda à Neo, Star. Foi um ótimo começo e sei que poderei esperar grandes coisas da sua história conforme formos progredindo na história. Será uma longa caminhada!
Te vejo nos próximos capítulos!
Yoo Carol
DeleteÉ um prazer tê-la aqui em Unova. Primeiramente obrigada pelo comentário, é um grande incentivo para que eu possa continuar escrevendo
Victini foi uma surpresa até pra mim, mas posso adiantar que ele não é só o alívio cômico, teremos várias coisas importantes pra ele.
O Hilbert não foi grosso de propósito, imagina a tensão dele fugindo da polícia e tendo que parar pra dar explicação para uma menina que nunca viu na vida. Para evitar que ela deda-se para onde ele foi, ele achou melhor leva-la consigo. No final, foi tudo pelo bem do humor rs
O Hilbert é apenas um rapaz necessitado que rouba por falta de dinheiro, viu como ele devorou a comida do jantar. Ele não é mal, apenas tem fome rs
Agradeço a recepção, Carol, e te vejo no próximo capítulo ❤
See ya
Star-chwan!
ReplyDeleteComo vai?
Bem, esse capítulo foi bem interessante.
Primeiro, o garoto viaja com um Victini, que ainda por cima o leva pro mal caminho, olha só kkkk Vamos ver como o garoto conseguiu uma tão peculiar companhia.
Hilbert não tem sobrenome ou não quer revelá-lo, hummm... Isso me faz pensar que ele talvez tenha ligação com alguém importante, mas não tenho nenhuma ideia de quem seja ainda...
Ele fez insignias falsas, que coisa. Fico pensando quantas pessoas tentam entrar na liga com falsificações todo ano...
Por que ele fez insignias falsas? Para entrar na liga claro, mas por que tanta pressa? Talvez queira provar algo para alguém, talvez tenha haver com o Victini mesmo, vejamos, vejamos.
E é isso. Desculpe pela demora no comentário e parabéns por ter entrado e já ter mais capítulos que a minha pessoa.
Até mais, Star-swan!
YOOO ALEFU <3
DeleteNão se atrasou nada, tu é bem-vindo a qualquer hora :3
Victini é aquele tipo de pessoa que tem a mãe que fala "Cuidado com as más companhias", só que ela não vê que o próprio filho é a má influência haushuashauh
HMMMMMM HILBERT TODO MISTERIOSO. TEREMOS QUE CHAMAR O XEROQUE ROMES PRA RESOLVER ESSE MISTÉRIO.
Misterioso e criativo, um verdadeiro pacote completo hasuauhshuahu
Talvez ser um treinador não seja tão barato assim no mundo Pokémon, a gente só ilude pq a gente soca crianças no jogo e rouba o dinheiro delas hausuahshuaush
O Victini acabou com o dinheiro do Bert, vai vendo hasuaushua
É bom te ter por aqui, manin <3 Obrigada pelo comentário. Até a próxima
See ya
CA-RA-LHO, que capítulo foi esse Starkov? Puta que pariu Giratina que capítulo do caralho, o Hilbert já começa com um Victini falante (seria ele mais um esquizofrênico da Neo?) e em seguida vai e pede pro Minccino (que não é ladrão, é um trabaiadô) roubar Casteliacones. Ai amo amo e amo, cena linda, cena formosa, amei o Hilbert e Victini, o humor de ambos é magnífico.
ReplyDeleteA Hilda? O que falar dela, além de burguesa? Amo ela, já tenho uma enorme empatia pela menina Hilda e quero protegê-la, dona de Neo Unova, a verdadeira protagonista, rainha de tudo, todos sabemos quem é a verdadeira estrela desse show, não é mesmo?
E o final? Ah, bem Avenida Brasil. AS INSÍGNIAS SÃO FALSAS MANO AASJHSJKAHDJSDHJSDHKKKKK
SE FODE AÍ OTÁRIO
Enfim, é isso, vou ler o próximo cap.
LEUCROOOOOOO YOOO <3
DeleteQUE COMENTÁRIO DO CARALHO O SEU HAUSHUASHUAHUS
Hilbert vai roubar Unova inteira e depois outras regiões. SEGUREM VOSSAS COMIDAS HAUSHUASHUUH Será que o Vic fala mesmo ou é só vozes da cabeça de leve?
MINCCINO INJUSTIÇADA, APARECEU PRA ROUBAR E NÃO GANHOU UM CASTELIACONE SEQUER HUASUHAUSHAHUSHUA DIREITOS IGUAIS JÁ
A Hilda é um xuxuzinho, MUST PROTECT, mesmo sendo burguesa, mas vamos lá hausahushuash
EU SENTI O CLIMA DE AVENIDA BRASIL SIM! HAUSHAUSHAHUS
YOU BUSTED, Bertinho
See ya Leucro, obrigada por comentar <3
Hilbert é ladrãozinho, delinquente juvenil, menor infrator, vagabundo. O bicho rouba sorvete, mano! Faz um malabarismo no sinal e junta! Culpa do Victini, que fica botando ideia errada na cabeça do garoto.
ReplyDeleteMais impressionante que isso só a Hilda chamando um suposto criminoso foragido pra dentro de casa. "VOCÊ É UM LADRÃO MESMO! Quer jantar e passar a noite na minha casa hoje? :D"
Mesmo assim eu sinto que esses dois juntos vão nos trazer mais loucuras do que essa de hoje kkkkkkkkkkk E de fato, uma coisa que eu estranhei os tios da Hilda também estranharam pouco depois. Cadê os Pokémons do Hilbert? Ele já tem oito insígnias, mas só anda com o Victini que não é de batalha. E o único que entra em ação ali é o Mincinno, que é um Pokémon de estágio evolutivo inicial. Ok, é difícil achar uma Shiny Stone, mas o que eu quero dizer é: cadê os bichão mais bombado dele? Tem coisa errada nessa história.
E pra terminar, mais suspeito ainda, o fato de as insígnias serem falsas. Ele não pareceu estranhar nada de errado ou diferente com o estojo de insígnias, então provavelmente era mesmo o dele. Mas será que as insígnias foram roubadas mesmo? Se não foram, como ele não percebeu esse tempo todo que eram falsas? Hilbert, você vai ter que explicar muita coisa ainda... >_>
Ótimo capítulo, Star! Até a próxima! õ/
Yooo Shadz
DeleteVou adicionar deliquente juvenil como um dos apelidos do pequeno Hilbert pq ele merece haushasuahusahu
Hilda é tão louca quanto ele. Fazer o quê se ela gosta dos maloqueiros? hasuashuahusahu
Toda boa amizade começa da maneira mais aleatória possível, vide Ruby e Sapphire em AeH haushaushuashu Cadê os Pokémon do menino Bert? Imagina que louco se na verdade as insígnias são de verdade e ele venceu todos os gym leaders com uma Minccino? hhasuahushuasuhauhs
Gosto como a Hilda é especialista em insígnias que olha e já fala "UAU, SÃO FALSAS!"
São muitos questionamentos para um primeiro capítulo, mas espero sanar suas dúvidas no próximo capítulo <3 Obrigada pelo comentário ShadZ, é bom te ter aqui :3
See ya
Olá Star! Tudo bem?
ReplyDeleteCara. Eu achei super divertido esse capítulo. Me pareceu um roteiro de um capítulo piloto de um anime.
Para quem é fã da pegada de comédia, a história se demonstra um prato cheio, mesmo com a escrita rebruscada com riqueza de detalhes.
O que mais gostei foi da personalidade do Hilbert. Ele rompe com aquele compromisso da franquia de trazer um garoto inocente, cheio de sonhos, bobasso, etc... Nada como um protagonista com desvio de carater HUAAHUAHAUAHAUHAAUHAUAHA
Acho que a dupla Hilbert e Vic também funcionou muito bem. Eu só questiono se um Vic não é muito roubado, mesmo que, o vic não curta batalhar, mas penso que se ele tivesse uma Emolga teria me irritado muito mais.
Eu só acho que você vacilou quando a Hilda me convida um ladrão para jantar na casa dela. Eu juro? que eu voltei pra ver se tinha lido certo. Não satisfeita, a Tia acolhe o ladrão e ainda oferece pra dormir com um filho pequeno de 8 anos? O.O' meu- alguém tem o telefone do conselho tutelar. Quero dar parte deles.
A coisa boa nesse plot é perceber que talvez parte desse desvio de carater do Hilbert é por uma possível ausencia de figura paterna e/ou uma figura paterna impotente. Espero que você trabalhe isso mais pra frente.
Logo, vou jantar essa fanfic nos próximos dias.
Até mais.
Olá Chander <3
DeleteBem-vindo a Neo Unova
Eu adoro roteiros de anime com aquele toque de humor, me sinto dentro da obra. Mas garanto que Neo Unova terá um pouquinho de tudo, é só acompanhar <3
O Hilbert é o personagem que eu planejei muito antes de trazer a fanfic pra cá, ele é meu xodózinho demais e eu sou aquela autora que protejo demais ele haushuashuaush
Vic é bem inusitado até pra mim, ele seria um Scrafty no começo, mas eu acho um saco escrever cena onde só o treinador fala, ainda mais num começo de fic, aí eu joguei o Vic ahusahusuha
Hilda é irresponsável hushaushuashuuh Mas acho que essa é a graça das fanfics, vc não tem um compromisso fixo com a realidade, o que acaba gerando essa situações inusitadas e engraçadas. Essa liberdade é muito divertida.
A verdade é que tanto o Hilbert quanto a Hilda tem problemas de paternidade, talvez isso os una <3
Obrigada pelo comentário, man, fico feliz que esteja gostando :3
See ya
Finalmente! Arranjei tempo na minha agenda e passei pelos lados de Neo Unova! E que bem que fiz. Estou surpreendido, pela positiva, obviamente!
ReplyDeleteConhecemos o jovem Hilbert, que chega a Castelia acompanhado por um carismático Victini que, desde logo, incentiva o rapaz a roubar comida para os dois se alimentarem. Percebemos igualmente que Hilbert já tem as oito insígnias da região, mas... espera... ele só tem um Minccino? Isso é bem estranho, né? Depois do jovem roubar alguns gelados e de ser perseguido pela polícia, ele conhece, por mero acaso, a segunda protagonista, Hilda.
Hilda pareceu-me uma simpática e querida garota que provavelmente seria minha amiga. Mas espera... ela é tão ingénua assim? É mesmo. Ela acabou de oferecer um jantar e estadia por uma noite a um rapaz que ela acabou de conhecer e que, ao mesmo tempo, fugia da polícia. Hilda, tá louca?!?!
Eu gostei bastante desse ambiente familiar na família de Hilda e, durante a refeição, achei particular interessante essas adaptações dos pratos com Pokémon - eu cá preferia ser vegan! Mas bom, assim como eu pensei, os tios de Hilda acharam bem estranho Hilbert ser um treinador com tantas insígnias e com tão poucos Pokémon.
É no dia a seguir, quando se prepara para seguir a sua viagem, que Hilbert se percebe que perdeu o estojo dos seus crachás. Depois de procurar o objeto por algum tempo, Hilda acaba por encontrá-lo no beco onde os dois se encontravam no dia anterior. Mas... elas são falsas?!?!
Isso foi muito louco! Eu acho que, assim como Hilbert roubou a comida, a comando de Victini, ele, ou até mesmo o V Pokémon, roubou o estojo com essas insígnias de outro treinador. Será? Talvez, na realidade, Hilbert nem sequer tivesse viajado pela região nem desafiado os gyms uma única vez. Isso abriria espaço para Hilbert e Hilda saírem numa jornada em conjunto. Essa menina é bem ingénua mesmo, deixa-se levar pelos bad boys sem pensar duas vezes, mas eu até percebo o sentimento... kakakaka
Vou continuar deste lado a ler e comentar os seus capítulos, Star! Belo começo!
Yooo Angie
DeleteBem-vindo a Neo Unova <3 As portas estão sempre abertas para você!
Você viu que dupla responsável? A gente tá acostumado em imaginar que um Pokémon mítico seria mais responsável, mas não, temos aí, o Vic, que adora um bom Casteliacone ahushuashuaush
Angie levantando teorias sobre o Hilbert é muito fofo huhausuahshu Espero que você acerte todas
HILDA MINHA FILHA, NÃO BOTA UM LADRÃO DE CASTELIACONE DENTRO DE CASA. ELE VAI ROUBAR SEUS SORVETES E SUA CASA HASUAHUSUASHUASHU A pergunta é: Quem não chamaria o Hilbert pra um jantar? O menino é burrinho, queria matar a fome com sorvete haushaushu
INSÍGNIAS FALSAS AAAAAAAAAAA Vic roubou as insígnias dos Hilbert? QUE PUTA TEORIA RAPAZ AUSHUAHSUAHUS Adorei! Adoro todas suas teorias, significa que eu te envolvi o suficiente na história <3
VEJAMOS OS FUTUROS ACONTECIMENTOS NO CAPÍTULO 2 <3
Obrigada por estar aqui e pelo comentário, Angie :3
see ya
FALSAS! TAN DAN DAN!
ReplyDeleteEu adorei que a Hilda é o homem-aranha, e que o Hilbert consegue tudo pq o Victini do lado dele. Duvida de mim? ELE FUGIU DA FUCKING POLICIA E FOI CHAMADO PRA JANTAR NA CASA DE UMA ESTRANHA!
Estou curioso para saber mais sobre os pais da Hilda, e sobre a falta de pai do Hilbert :eyes:
CLOSE DRAMATICO DE NOVELA MEXICANA
DeleteE Yoo Kill, bom te ver por aqui <3
hausahushuasuh HILBERT É UM MENINO DE SORTE E A HILDA GOSTA DOS CRIA DA FAVELA TA LIGADO? AHSUAHSAU
Em breve, meu doce, em breve :kek:
Obrigada pelo comentário
See ya
Vim cá e percebi que nunca comentei aqui.
ReplyDeleteSorry.
Seguinte, vou rushar aqui pra escrever esse, já é a segunda vez que eu tento ok?
Primeiro temos aí já a apresentação de dois personagens bem diferentes entre si. Um é o Hilbert, já maquinando coisas erradas junto de um Victini ( nada anormal aqui ). O outro é a Hilda, garota de cidade com família financeiramente legal mas com suas próprias questões. Garota essa que convidou um guri que FUCKING ESTAVA FUGINDO DA POLÍCIA pra ir na casa dela jantar e que acaba por deixar ele dormir lá. OPSKPSOKSOPKSPKSOPKPSKSOPKPSOKPSOPSPSKOPSOSOPSKPSKSPOKSPSKOPSKOPSKOS.
Mas o melhor de tudo é o final... As insígnias sabe? Tudo falsa. OPSOKOSPKSPOKSPOKSPKSSKOS.
Obrigado e até.
Yoo Napo
DeleteBem-vindo a NPU. Antes tarde Duke Nukem né? Simbora
Eu gosto do balanço de apresentar realidades paralelas e CHOCAR VOCÊS COM A HILDA LEVANDO UM BANDIDO PRA CASA! Fazer o que se ela gosta dos favela?
Na verdade eu sempre levo na teoria que o mundo Pokémon tem uma leve utopia social e eu uma liberdade criativa pra fazer esse tipo de merda. Se a gente invade casa alheia nos jogos, pq o Bertinho não faria isso?
Mas de toda forma, o que importa é que as insignias são falsas!
Obrigada pelo comentário
See ya