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- Capítulo 19
Os dois foram capturados.
Amarrados em uma cadeira desconfortável, estavam em uma
sala vazia e incrivelmente bem iluminada por uma lâmpada que doía a vista de
tanta luz. Parecia cena de série criminal, já que logo em seguida, um rapaz
trajando uma bela roupa social de maneira folgada com a camisa pra fora e o
blazer aberto surgiu na sala, observando a dupla.
—
O que duas crianças fazem num lugar como esse? – ele questionou, ajeitando os
cabelos azuis petróleo escuros.
A
dupla se manteve em silêncio. Hilbert olhou de relance para sua bolsa e a de
sua companheira que estavam jogadas em um canto da sala, poderiam escapar com a
ajuda de Vic.
—
Preferem o silêncio? Bem, eu poderia arriscar soltá-los, mas quem me garante
que vocês não vão denunciar nossa posição? – Kogsu se aproximou dos dois.
—
Queremos a Light Stone de volta! – Hilda exclamou, encarando o vilão.
—
Oh, sabem da existência dela também? – riu o mais velho. – Isso é empecilho.
Acho que vou ter que apagar a memória de vocês e fingir que nosso encontro
nunca aconteceu.
Estalando
os dedos como uma ordem, o mesmo grandalhão que tinha capturado os dois jovens,
saiu mais do que depressa da sala como um cachorrinho e logo depois retornou
com uma Pokéball em mãos, liberando um pequeno Pokémon humanoide com uma enorme
cabeça, a cor era uniforme, verde água da cabeça aos pés, as curiosas ovais no
lugar dos olhos e nas mãos remetiam um alienígena, assim como o símbolo
estranho em sua testa.
—
Pode ser que sintam uma pequena dor de cabeça, mas tentem não resistir muito,
ou a cabeça de vocês vai explodir – Kogsu caminhou até atrás da dupla e
levantou a cabeça deles com um puxão um tanto violento no cabelo, fazendo-os
olhar para a criatura psíquica.
No
momento em que o capanga ordenou que Elgyem um Confusion fosse usado,
Vic se libertou da bolsa de Hilbert, fazendo seu corpo se envolver em brasas e
logo em seguida arremessar contra o adversário que caiu nocauteado com o
impacto.
—
Mas o quê? – o homem de roupa social encarou a nova criatura. – Oh, um Victini.
—
É senhor Vic para você, seu idiota! – o Pokémon mítico parecia irritado
e determinado, a parte V em laranja da sua cabeça brilhava como fogo.
—
Um Victini falante ainda, que fofo – ironizou o vilão, sorrindo. – Tenho algo
pra fechar sua boquinha – ele sacou uma Luxury Ball e liberou seu Pokémon.
Scrafty
era uma criatura bípede, parecido com um lagarto laranja, seu rosto tinha uma
expressão entediada e com dentes a mostra. Uma pelagem amarela envolta de suas
pernas e pescoço remetiam a um capuz e uma calça larga e para completar o
“visual”, um topete vermelho era ostentado no topo da cabeça.
—
Ui, ele vai usar um Pokémon Dark-type só pros meus golpes psíquicos não
funcionarem – resmungou Vic, ironizando. – Qual é cara, seja mais
criativo e corajoso, vem cair no soco de igual pra igual.
—
Você fala demais – retrucou o rapaz.
O
Victini tentava priorizar seus golpes de fogo já que não tinha nenhuma vantagem
e efeito com seus golpes psíquicos enquanto tentava se manter ao máximo longe
dos golpes noturnos do lagarto lutador, que era super efetivo contra ele. Era a
primeira vez que entrava em um combate sério, então estava torcendo para ter a
mira em dia.
Enquanto
o foco dos presentes estava na batalha, foi a vez de Grimaud brilhar,
furtivamente, o Pokémon aproveitou o desvio de foco para começar a roer a corda
que prendia Hilbert.
—
Hilda – sussurrou o menino. – Consegue dizer que direção está a Light Stone?
—
Hmmm – ela refletiu um pouco. – É meio confuso, mas eu sinto uma energia maior
vindo do lado direito.
—
Esteja pronta pra correr.
Grimaud
terminou com as cordas do garoto e se direcionou para a cadeira de Hilda.
Hilbert encarou o capanga de dois metros que estava extremamente interessado na
batalha que acontecia, parecia uma criança curiosa, sorrateiramente, ele
agachou-se no chão e rastejou até sua bolsa e a de sua companheira e as pegou.
—
Prontinho, senhorita Hilda – resmungou o Joltik, saltando rapidamente
para dentro do colete da jovem.
Apreensiva
e desesperada para sair dali, ela não se tocou no barulho que a cadeira fizera
ao se levantar e nem na aproximação rápida do capanga que agarrou com
brutalidade seu braço.
—
A-ah! Hilbert!
Kogsu
e Hilbert viraram sua atenção para a cena.
—
Cuide deles – ordenou.
—
Aí, mané, a briga é aqui! – exclamou Vic.
—
Brianna, use Wrap! – o treinador liberou sua Snivy que saltou no rosto
do inimigo, envolvendo seu rosto com suas vinhas, o que deixou o grandalhão em
desespero que soltou Hilda para tentar se livrar de seu novo problema.
—
Vem Hilda! Vic, vamos! – o garoto de boné segurou o braço da amiga e retornou
sua Pokémon e correu em direção ao corredor, seguindo pela direita, assim como
a garota tinha dito anteriormente. Vic ficou um pouco para trás e usou suas
labaredas de fogo para bloquear a passagem dos dois Plasmas.
—
PEGUEM ELES! – berrou Kogsu, extremamente irritado, apertando um botão de
alarme, que fez um som alto ecoar por toda a construção.
A
dupla e o Pokémon continuaram correndo até que uma parada brusca de Hilda em
frente a uma das portas interrompeu a fuga, ela olhou para dentro da nova sala
e seu corpo queimou mais, lá estava ela, exposta e, como sempre, brilhante, a
Light Stone.
—
Achamos... – Hilbert disse, num misto de alívio e surpresa.
Como
se todas as coisas em volta não importassem, a morena se aproximou, hipnotizada
com as leves chamas que envolviam aquela esfera. Ela engoliu seco e a voz de
Clara surgiu em sua mente de novo:
—
A sua mestra está de volta, Reshiram.
—
Eu vou devolver isso para o Jackson – respondeu a garota.
—
Nem pense nisso! Esse Pokémon pertence a nós!
—
Já disse que não vou me envolver nisso! – exclamou, começando a se irritar.
—
Hilda, com quem você tá falando? – questionou o companheiro dela, ansioso e de
olho na porta. – Pega logo isso daí e vamos fugir!
—
VOCÊ TEM QUE LIBERTAR ELE! – gritou Clara, deixando toda a sua pose
séria de lado. – ISSO É IMPORTANTE!
—
SE VOCÊ TEM PROBLEMAS COM O SEU IRMÃO, NÃO ME ENVOLVA NISSO! – completamente
enfurecida, Hilda estendeu as duas para agarrar a Light Stone.
Uma
enorme labareda em direção vertical em sentido para cima saiu da esfera, que
atravessou o teto e iluminou o céu, quem estava na cidade provavelmente tinha
percebido tal fenômeno, especialmente Lenora e Jackson, o que fez ambos
seguirem naquela direção, sabendo que era algo grave.
—
MAS O QUE É ISSO?! – berrou Hilbert, recuando.
A
morena continuava com a pedra em suas mãos e notou que aquilo não a queimava,
ofegante, ela torceu para que aquela reação cessasse logo. Seria algum sinal de
que Reshiram seria libertado? O que faria se uma criatura daquelas surgisse de
repente em Unova? Teria que controlar ele? Ele a obedeceria?
Milagrosamente,
a chama se dissipou aos poucos, mas isso não significava que os problemas
tinham acabado.
Pelo
menos dez Plasmas devidamente uniformizados surgiram naquele ambiente, e eles
não pareciam muito contentes por terem sido acordados tão cedo para lidarem com
duas crianças. Não devia passar das seis da manhã. Eles rodearam o trio como
caçadores sedentos, já puxando as Pokéball, prontos para qualquer ataque.
—
Saiba que qualquer besteira que eu disse a vocês, era mentira –
choramingou Vic, medroso, encostado no amigo. – Eu amo vocês demais.
—
O que fazemos agora? Estamos cercados! – alegou Hilda, abraçada com a Light
Stone.
Hilbert
pegou uma das esferas de sua bolsa e encarou os adversários com certa
confiança, não achou que fosse precisar tão cedo da ajuda deles. Aquele papo de
“estaremos para você quando precisar” era real, certo? Arremessou a esfera e
suplicou:
—
Wooby! Precisamos da Legião!
Woobat
surgiu e atendendo ao pedido de seu mestre como bom servo, ele grunhiu com
confiança e alto, fazendo até alguns presentes tamparem os ouvidos, deixando
alguns curiosos e até mesmo o treinador e sua companheira receosos, não demorou
muito para que em quase um passe de mágica, os morcegos começassem a furar o
teto da lona do QG e surgissem no ambiente como foguetes, atacando os Plasmas.
Era a Legião mostrando para o que veio!
—
Essa é a hora que fugimos? – questionou Hilda, impressionada.
—
Com certeza!
Se
infiltrando no meio da confusão, os companheiros procuraram uma saída, aquele
lugar parecia labiríntico, mas não demorou muito para que Vic apontasse para um
corredor iluminado pela luz do sol, indicando a saída. O grupo então se dirigiu
até lá e seus pulmões respiraram aliviados quando a brisa externa adentrou as
narinas deles, era o gosto da liberdade.
—
Vocês dois realmente não saem do meu caminho, não é? – Maggie estava sem o seu
uniforme e apareceu, juntamente de Peter, no caminho deles.
Hilbert
apontou, reconhecendo a garota:
—
VOCÊ É A MENINA QUE TROMBOU COMIGO NAQUELE DIA! Ah, mas eu quero aquela batalha
agora! – totalmente despreocupado, o garoto sacou uma das suas Pokéball e o
gesto foi imitado pela rival, que deu um sorriso malicioso.
—
H-Hã... Hilbert – sua companheira se aproximou mais dele, intimidada, notando a
aparição de outros membros da Team Plasma. – Eu acho que... Ela tá do lado
deles.
—
O-O quê? – o treinador repetiu o mesmo gesto da amiga e engoliu seco. – Os
Woobats estão ocupados lá dentro. S-só nos resta lutar - ele liberou Brianna e
Mirsthy que encararam incrédulas o seu mestre.
—
É arriscado, Hilbert! – a menina parecia muito temerosa, nunca imaginaria se
deparar com esse tipo de situação.
—
Não tem o fazer!
Dessa
vez, Kogsu apareceu em cena, com a feição irritada enquanto encarava a dupla.
—
Eu tentei dialogar com vocês – começou, se posicionando próximo de Maggie. –
Mas vocês são crianças teimosas e estão com algo que me pertence.
—
Posso derrotar de olhos fechados todos os Scraftys que me mandar,
engomadinho! – desafiou Vic.
—
Vocês são muito corajosos, vamos ver o que acontece quando eu cortar as asinhas
de vocês.
Todos
os capangas imitaram o gesto de seu superior e sacaram suas Pokéballs, pronto
para mais um confronto injusto contra duas crianças que incrivelmente estavam
dando muito trabalho. O Victini se posicionou ao lado de Brianna, olhando
confiante para ela.
—
Vamos chutar as bundas desses caras, Bree.
A
Snivy assentiu, contagiada pela animação do amigo. Patrats e Watchogs foram
liberados, Maggie liberou seu Stunfisk e Kogsu voltou com o Scrafty, a tensão
tomou conta do ar, Hilbert não tinha certeza se seus Pokémon dariam conta, para
seu alívio, a Legião tinha terminado seu trabalho do lado de dentro e tinha
surgido para ajudar como pudessem.
—
Vão se arrepender de terem testado a paciência da Team Plasma.
Um
enorme feixe de luz comprido e iluminado atravessou o campo de batalha
separando os jovens dos Plasmas, eles tiveram que recuar para não serem atingidos
e quando se dissipou, todos olharam para a fonte daquele raio e notaram um
enorme Pokémon rosa rechonchudo.
—
Vocês escaparam da primeira vez – começou Lenora, com os braços cruzados. – Mas
agora eu vou mostrar que ninguém mexe com essa líder de ginásio sem se safar.
Jackson
surgiu também, não estava acompanhado de Winston e Bijou, mas carregava consigo
uma Pokéball, ele olhou para seus amigos e notou a Light Stone nos braços de
Hilda. Eles tinham se arriscado para resgatar a esfera para ele?
—
Hilda, Hilbert. Tudo bem? – questionou o moreno.
—
Bem é uma palavra meio forte – riu a menina, nervosa. – Mas estou aliviada por
aparecerem. Eu nunca achei que essa bola branca daria tanto trabalho.
A
líder de Nacrene notou o objeto com a garota e encarou seu sobrinho, com uma
expressão de descontentamento, de alguém que foi enganada e agora exigia
explicações.
—
Eu te conto depois – como se lesse a mente da tia, Jack respirou fundo ao
responder. – Temos um problema maior agora – finalmente, o rapaz liberou seu
Pokémon, um majestoso Excadrill. – Ok, Jesse, vamos começar com Dig.
O
Pokémon mais do que depressa cavou um buraco e adentou no chão de terra,
aguardando as ordens de seu treinador para atacar. O Lickilicky de Lenora
permaneceu imóvel, estava recuperando do Hyper Beam lançado.
O
ataque dos dois lados começou, Hilbert ordenava ataque de suas parceiras para
alguns Patrats enquanto Vic brigava com Scrafty de Kogsu novamente, nunca se
sentira tão vivo em lutar contra um Pokémon. Jackson ordenava que seu Excadrill
brotasse em pontos estratégicos para atacar alguns Watchogs. Parecia um cenário
de guerra, e Hilda estava assustada com tudo aquilo, esse era o efeito que
aquela Light Stone trazia?
—
Isso é tão nostálgico – disse Clara, com a voz animada. – Só que com
bem menos sangue.
—
Isso é horrível! – respondeu a garota, recuando para não ser atingida pelos
golpes.
—
Não, querida, isso é a vida. Eles vão brigar até um provar para o outro que
são mais fortes.
—
Ninguém sai ganhando numa guerra! – Hilda gritou quando um Watchog nocauteado
caiu perto dela.
—
Hilda! – berrou Hilbert, preocupado. – Corre! Fuja daqui com a Light Stone!
—
O-Ok!
Desacostumada
com correria e nervosa o suficiente para sentirem suas pernas falharem, a
garota liberou Sombra de sua Luxury Ball, que a seguiu em sua corrida, atenta
as ordens de sua mestra.
—
S-Sombra, c-consegue... virar aquele Arcanine agora? – ela questionou,
ofegante.
Com
um grunhido fofo, um brilho cobriu o corpo da pequena raposa e rapidamente
assumiu a forma do cachorro de Kanto, fazendo sua dona montar em suas costas e
assim, ganhando mais velocidade para sumir de vez dali. Maggie foi a primeira a
notar a fuga com o objeto de interesse da Team Plasma e cutucou Peter.
—
Vai pegar ela.
—
Deixa comigo, gatinha – sorriu o rapaz, correndo e liberando outro Pokémon,
dessa vez, era uma zebra com crinas afinadas e pontudas como um raio, seu nome
era Zebstrika. – Ok, garoto, hora de deixar a garota chocada. Use Shock Wave!
O
equino continuou a seguir seu alvo enquanto liberava ondas de choque, Hilda
notou a aproximação do inimigo e gelou, ordenando que Sombra desviasse dos
golpes a todo custo.
—
Ah, bonequinha, você não vai fugir de mim não! – Peter riu e ordenou novos
ataques elétricos. – É só devolver essa coisinha aí na sua mão e a gente te
deixa em paz.
—
NUNCA!
—
Você que pediu. THUNDERBOLT!
Zebstrika
fez surgiu de seu corpo uma descarga elétrica que foi mirada com um raio em
direção as suas adversárias, completamente despreocupado se aquilo feriria a
humana. Apesar não ser atingida diretamente, a colisão contra a sua pata
traseira esquerda fez a Zorua grunhir de dor, perder o equilibro e voltar a sua
forma normal, derrubando assim, Hilda de seu colo que caiu arrastada por alguns
metros, encolhida, abraçada a Light Stone a todo custo.
—
Você é minha agora – riu o dono da zebra elétrica enquanto se aproximava com a
mesa.
A
garota tentou levantar, mas suas pernas falharam e tudo que pode fazer foi
rastejar para longe, com medo. Nunca desejara tanto ter ficado em casa. Sombra
tentou impedir, mas foi chutada para longe pelo rapaz.
—
SOMBRA! – preocupada, a menina retornou a indefesa raposa para sua esfera e
encarou Peter, procurando palavras para demonstrar coragem, mas quando seus
olhos encheram de lágrimas, ela percebeu que era melhor se manter em silêncio.
—
Own, ela vai chorar – o rapaz riu. – Menina, é só me devolver isso. Eu não
tenho interesse em você, o meu chefe só quer essa esfera. É só me dar, a gente
fica numa boa e eu posso convidar a Maggie pra sair. Não vai querer manchar meu
filme com a moça, né?
Ela
continuou em silêncio. Era só dar-lhe a Light Stone, aquilo não tinha nenhum
interesse para ela, a Team Plasma deixaria seus amigos em paz e ela e Hilbert
poderiam retornar a sua jornada, mas do outro lado da balança, que tinha um
peso muito maior, estava ela, a maldita responsabilidade, e aquele sentimento a
mantinha resistente e protetiva com aquele objeto.
—
Não vai colaborar né? – o Plasma parecia mais irritado e começou a se aproximar.
Vic,
focado em sua batalha contra Kogsu e Scrafty, notou ao longe o perigo que Hilda
corria, acertou um golpe de fogo no adversário e enquanto ele se recuperava,
procurou Hilbert com o olhar e gritou para ele:
—
HILBERT! A HILDA!
O
treinador, que terminava de derrotar pelos menos três equipes de Pokémon dos
Plasmas, ouviu a prece de seu amigo e procurou desesperado pela amiga, quando
localizou, sua reação começar a correr em direção a cena.
—
HILDA!
Hilda
recuava cada vez mais, se arrastando pelo chão enquanto via Peter se aproximar
como um Mightyena sedento por comida.
—
DEIXA ELA EM PAZ! – a agilidade do meio Pokémon era incrível e rapidamente ele
chegou até o vilão agarrando-lhe pelo braço.
—
Me solta, moleque! – esbravejou o mais velho, se distraindo de seu objeto
original.
Aproveitando
a situação, Hilda conseguiu se levantar, pronta para fugir mais uma vez, quando
uma descarga elétrica produzida pelo Zebstrika, que ainda mantinha o foco na
garota, a fez perde o equilíbrio e cair novamente, só que dessa vez, derrubando
a Light Stone, que caiu alguns metros longe dela. Isso despertou a atenção de
Hilbert e principalmente de Peter, que empurrou o menino e sorriu.
—
Agora ela é minha!
—
Não vou deixar! – apesar de estar no solo, a menina conseguiu se levantar e
começou a correr em direção a esfera na intenção de recuperá-la.
—
Ah, mas não vai mesmo! Thunderbolt!
Outro
raio foi lançado pela zebra elétrica, a jovem, por instinto, se jogou para o
lado, se desviando do golpe, mas ninguém percebeu que o ataque não terminou sua
trajetória, assim, atingindo a Light Stone, que absorveu toda aquela energia.
O
silêncio foi absoluto e a tensão tomou o ambiente, Hilda mal respirava e
Hilbert logo se aproximou dela para oferecer-lhe suporte. Todos se mantinham
intactos, esperando alguma reação da esfera. Foi quando se ouviu a primeira
rachadura e o som muito semelhante a uma dinamite próxima de explodir.
—
H-Hilbert... – sussurrou a garota para seu companheiro, como se falar alto
acelerasse o processo. – V-Vai explodir.
—
O quê?
Ninguém
teve tempo de impedir, a explosão veio com um clarão e o impacto levantou
poeira. O treinador carregou sua companheira no colo para longe a fim de não
sofrer maiores ferimentos, Lickilicky usou seu corpo para proteger Lenora,
Jackson e Excadrill, já que seu corpo flácido e enorme aguentava qualquer
baque. Alguns membros da Team Plasma foram mandados para longe, inclusive o
próprio Peter, que foi o que sofreu mais impacto devido a proximidade.
Aquela
explosão causou reação imediata na cidade, já que algumas pessoas acionaram a
polícia que rapidamente se dirigiram até a área.
A
fumaça demorou uns minutos para se dissipar, e a surpresa maior aconteceu quando
Hilda dirigiu seu olhar para o local original da Light Stone e lá estava uma
cratera, mas nem sinal da esfera branca. Aquilo deixou todos em profundo
silêncio e boquiabertos, até que um berro de Maggie desviou o foco.
—
PETER! – a ruiva correu em direção ao colega de equipe, que estava estirado
perto de uma árvore, ferido e com sangue saindo da sua boca, mas que estava
incrivelmente consciente.
Ela
se ajoelhou ao lado do amigo e não escondeu as lágrimas.
—
Ei – ele começou, com a voz fraca. – Não chora – tentou riu, mas a dor o
impediu. – Eu vou ficar bem, estamos devendo um encontro ainda.
—
Seu idiota, como pode pensar numa coisa dessas nessa situação – a menina
enxugou as lágrimas e olhou para Kogsu. – ELE PRECISA DE AJUDA MÉDICA!
O
líder daquela equipe tentava processar os acontecimentos enquanto analisava o
ambiente, a Light Stone tinha sumido, um de seus capangas estava ferido e como
se não fosse o suficiente, ele ao longe começou a ouvir a sirene da polícia se
aproximando com determinação.
—
Preparar para recuar! – berrou, tirando uma esfera conhecida como Ultra Ball do
bolso e liberando o Pokémon de dentro dela.
Quem
ganhou os céus foi um enorme dragão laranja com uma expressão nada amigável,
era o famoso e temido Charizard, o estágio final de um dos iniciais de Kanto.
Ele encarou o campo e aguardou as ordens de seu mestre.
—
Use Flamethrower no QG!
A
criatura de fogo disparou enormes proporções de fogo, destruindo aos poucos a
estrutura do prédio.
—
O MALDITO ESTÁ QUEIMANDO AS PROVAS! – berrou Lenora, pronta para correr em
direção a Kogsu, mas esta foi impedida por Jackson, que puxou sua tia a tempo
de uma labareda criada pelo Charizard que criaram uma parede de fogo, separando
a equipe de Plasmas dos outros.
Quando
a polícia finalmente chegou, já era tarde, as chamas se dissiparam e eles
haviam sumido como fumaça. A missão tinha fracassado.
—
Quando você pretendia me contar que estava com um objeto daqueles em sua posse,
Jackson?! – exclamou Lenora, horas depois.
Todos
estavam no hospital local, Hilda precisava de cuidados médicos graças aos
tombos que levara, nada muito grave, apenas para observação. A enfermeira na
recepção encarou a líder, brava, pois a placa de silêncio não estava sendo
respeitada.
—
T-Tia, olha, fala mais baixo – pediu Jack, tentando colaborar com a funcionária
do local. – Eu assumo toda a culpa, de verdade.
—
Assumir a culpa não vai trazer aquilo de volta.
—
Eu sei, mas pense pelo lado bom, a eq-
—
Lado bom?! – o rapaz foi interrompido por outro grito e a enfermeira repreendeu
a negra. – Desculpe – o tom de voz foi abaixado. – Jackson – a conversa se
tornou mais discreta. – A Dark Stone foi encontrada também, e os mesmos Plasmas
a roubaram também. Eu ia te contar ontem depois da minha batalha contra Hilbert
e pedir para que você me ajudasse a encontrar a Light Stone já que você sempre
está nas escavações. Nunca achei que fosse esconder isso de mim.
—
Você não entenderia – o moreno economizou nas palavras e levantou. – Eu preciso
ver a Hilda.
—
Não vai fugir da nossa conversa, mocinho – a mulher agarrou o braço da
sobrinha. – Não seja irresponsável.
—
Eu? Irresponsável? – o jovem desvencilhou o braço num ato bruto e encarou a
mais velha: - Pois convoque uma reunião, com a polícia e com o comitê de
arqueologia o quanto antes. Eu vou mostrar quem é o irresponsável – com passos
pesados e largos, ele se encaminhou até o quarto da amiga, deixando a líder
para trás, que suspirou.
Hilda
observava a paisagem pela janela, Nacrene era realmente uma cidade diferenciada
em sua arquitetura, ainda mais quando se olhava do alto. Não estava com muitas
dores, mas Hilbert não parecia perceber isso.
—
Hilda – ele começou, com a voz suave. – Tá tudo bem mesmo?
A
morena olhou para seu companheiro e sorriu de leve, nunca tinha reparado como
ele era fofo quando estava preocupado.
—
Estou bem, de verdade. Foram só alguns arranhões, acho que nunca caí tanto na
minha vida – ela riu. – Parecia uma criança aprendendo a andar.
O
colega retribuiu o sorriso, foi quando Jackson entrou e sorriu ao ver os amigos
com bom-humor.
—
Eu espero que essa risada seja um sinal de que está tudo em ordem – disse,
sentando no sofá ao lado do garoto de boné. – Vocês dois são malucos. Como
descobriram onde estava a Light Stone?
—
Tudo começou quando a Hilda começou a falar sozinha de madrugada – começou
Hilbert.
—
Pera aí, não é bem assim – riu a garota.
Hilda
contou para o arqueólogo todos os acontecimentos até o presente momento, o
rapaz não podia deixar de estranhar, mas aquilo era dito com tanta convicção,
que mesmo apesar de ser um pouco cético, ele acreditou naquela história. Se uma
esfera que até ontem era uma lenda era real, porque aquilo não seria?
—
E a Princesa tá aí na sua cabeça ainda? As vezes ela sabe o que aconteceu com a
Light Stone – teorizou Jackson.
—
Desde a explosão, ela não falou mais comigo... – lamentou a menina. – Mas o que
me intriga é isso daqui – Grimaud surgiu do colete da menina com um pequeno
fragmento branco na boca e depositou na mão da menina. – C-Caiu perto de mim,
posso estar delirando, mas isso... faz parte da Light Stone né?
Jack
pegou o objeto e analisou como se fosse um diamante, seus olhos se arregalaram
quando ele averiguou o que era aquilo.
—
Então ela não sumiu... Só... Se despedaçou – disse, olhando para os outros
dois.
—
Se a gente achou um, isso quer dizer que pode existir os outros pedaços –
teorizou Hilbert.
—
Exatamente. E se a Hilda consegue localizar a Light Stone, ela pode achar
outros pedaços – sorriu o moreno.
—
S-Só é uma pena que tenha terminado assim. Desculpa, Jackson.
—
Tá brincando? Vocês dois foram incrivelmente irresponsáveis – o moreno passou o
braço em volta do ombro do garoto ao seu lado. – E eu agradeço vocês demais,
mas agora é minha vez de assumir minhas responsabilidades.
Acho
que o auditório do museu de Nacrene nunca tinha recebido tanta gente, a enorme
maioria eram arqueólogos e pessoas da área que foram pessoalmente convocadas
por Lenora a pedido do sobrinho. Alguns membros da polícia local estava ali
também, foi quando Jackson apareceu no palco, arrumado com uma roupa social
neutra e caminhou até um pequeno palanque equipado com o microfone, a tia o
observava do fundo do local.
—
Boa noite senhores – começou o arqueólogo, em um tom calmo. – Desculpe pela
reunião repentina. Mas o assunto é importante. Eu sei que muito de vocês devem
estar estranhando um rosto jovem discursar para pessoas que provavelmente tem
muita mais experiência que eu. Eu quero falar sobre desculpas e desabafar.
“Minha
tia, a líder de ginásio de Nacrene, Lenora, foi a mulher que me incentivou a
ser um museólogo e um arqueólogo, e com ela, eu aprendi a amar a área que atuo,
amor o suficiente para notar alguns problemas que me fizeram tomar atitudes
irresponsáveis”
Alguns
membros mais velhos da plateia se entreolharam, reprovando um pouco a atitude
do garoto.
—
Estou me referindo sobre como vocês criaram uma pirâmide – confessou Jack,
sério. – Eu já fiz muitas descobertas nas minhas escavações, mas nunca vi o
nome de um novato estampado nas revistas ou nos jornais. Vocês sugam as nossas
descobertas e ganham todo o crédito por isso. E ISSO É INJUSTO!
“Foi
por esse motivo que tomei a decisão mais drástica e irresponsável. Eu escondi
um artefato raro com o intuito de eu fazer a pesquisa para enfim, ganhar os
devidos créditos. E eu admito que pensei um pouco na fama e deixei a
colaboração histórica de lado. Se trata da Light Stone.”
Os
murmúrios agitados começaram, alguns comentavam sobre aquilo ser uma lenda e
outros só cochichavam sobre querer ir embora.
—
Eu sei que isso era só considerado um mito, mas eu vi o objeto com as minhas
próprias mãos – em um telão, ele exibiu as fotos da esfera branca tiradas no
momento da sua escavação. – Essa esfera guarda dentro dela um Pokémon poderosíssimo
que não sabemos o poder dele, mas que pode ser devastador. E antes de ontem...
Ela foi roubada.
Todos
olharam atônitos e calados para Jackson.
—
Roubada, recuperada, para logo em seguida desaparecer numa explosão. E é nessa
hora que todos me encaram com insatisfação – o negro se virou para um grupo de
policiais presentes. – Senhores, o meu Darmanitan estava tentando recuperar a
Light Stone roubada. Mesmo assim, eu assumo qualquer culpa – depois, ele
estendeu os braços. – E eu não vou jogar a culpa nas costas de ninguém! A culpa
foi minha, a irresponsabilidade foi minha! Mas anotem uma coisa, senhores e
senhoras, eu irei assumir a responsabilidade e buscarei essa pedra no mundo de
Giratina se for preciso! E eu espero que isso sirva de lições para todos
aqueles que sobem nas costas dos outros para conseguirem algum mérito.
Ele
abaixou os braços.
—
Muito obrigado pela atenção.
É bom estar de volta! Esse capítulo com toda certeza é um separador de águas para NPU, é aquele momento onde os personagens se vêem de frente para uma aventura muito maior e mais perigosa do que imaginavam. Eu adorei que você tenha escolhido a Hilda para ser o centro de um plot tão importante quanto reunir insígnias para o Hilbert, será como as clássicas aventuras onde os personagens precisam reunir artefatos sagrados nos RPGs e jogos antigos, e eu nem amo isso ♥
ReplyDeletePara a sua alegria, estou começando a decorar os nomes de cada uma das Virtudes kkkkk Vou levar um tempinho, mas consigo diferenciá-los, tipo: Ah, esse é o cara que botou o terror naquele capítulo kkkk Até agora o Kogsu deve ser o que representou a maior ameaça ao meu ver. Eu gostei muito da maneira como o Vic teve sua primeira grande batalha, o jeitão malandro de quem está pronto para enfrentar uns Dark-type revoltados kkkk Coloca um U-Turn tipo Bug nele quando puder, pra ele meter um soco e SAIR CORRENDO! E claro, V FOR VICTINI AND VICTORY! Até mesmo a Sombrinha e a Brianna tiveram seu momento contra inimigos reais, tudo foi muito bem construído e elaborado.
Outra coisa que atiçou minha curiosidade foi a maneira como a Princesa Branca se comporta, longe de ser aquela ideia do "bem e mal", porque ela estava claramente muito animada com batlahas e guerras como se esse fosse seu combustível.
E só pra fechar, talvez você fique surpresa, mas uma das personagens que está mais me surpreendendo é a Maggie! Eu gostei do desenvolvimento dela até aqui, e agora a possível perda de um amigo próximo que a fará repensar em muitas coisas. Eu sempre adorei os Grunts nos jogos, mas até hoje nunca tive a chance de ver nenhuma fic apresentá-los tão bem. Ela se destaca não só como rival, mas como alguém de dentro dos Plasmas que está aí tentando cumprir seu papel (e seu Stunfisk é maneiraço, não deixe que digam o contrário).
Um excelente capítulo que servirá como separados de águas! As coisas começarão a ferver a partir daqui.
Yoo Canas
DeleteWelcome back <3
Se estivessemos em uma jornada do herói esse seria o chamado, a recusa e o mentor tudo junto hasuahusahushu Hilda merece um bom destaque para não ficar aquela personagem de suporte pra jornada do Hilbert, aqui, todo mundo vai ter sua própria jornada ahusahus
Próxima vez eu vou lembrar de criar personagens com nomes comuns e fáceis pro Canas decorar shauausahu Acho que só o fato de vc saber quem é quem pelos feitos deles já me anima mais do que vocês decorarem o nome deles.
Eu gosto como a maioria dos acontecimentos da essência de NPU são improvisados no momento que eu escrevo, principalmente esse Vic revoltadão criando rivalidade contra um humano.
EU DEFINITIVAMENTE VOU DEIXAR A IDEIA DO U TURN ANOTADO, PQ É A CARA DO VIC ATACAR E FUGIR ahsuahusahus
É a hora de colocar todo mundo pra lutar, INCLUSIVE A LEGIÃO!
Clara é uma personagem intrigante, imagina-se que como ela viveu em outra época onde tudo era resolvido na base do sangue, ela acredita que as coisas devam ser resolvidas assim. É um belo contraste de como nem sempre quem tá com o protagonista, tem uma boa índole hausuahshua
AAAAAAAAAAAAAA VOCÊ GOSTOU DA MAGGIE <3 CARA, PENSA NUMA PERSONAGEM IMPROVISADA QUE SÓ IRIA FAZER PARTE DE UM CAPÍTULO?? Quando eu tava montando ela pra fazer parte do plot da caverna do Wooby, eu queria uma personagem com uma caracteristica marcante pra Hilda e Hilbert reconhecessem quando ela tivesse com o uniforme, tudo isso naquele mesmo capítulo. Quando eu vi, tava pensando demais nela e agora ela é personagem fixa de NPU e FAVORITINHA DO CANAS. QUERO FANARTS HAUSHUASUHAHU
Obrigada por comentar <3
See ya
Coé Star, oia eu aqui mais uma vez e vim comentar que esse capítulo abalou minhas estruturas, estou de-bi-li-ta-do depois de ler este capítulo com 100% de ação e mais 290% de Hilda sendo fodona, eu amo essa guria, puta que pariu, ela toda "fodase?" pra Clara na cabeça dela e só querendo salvar a preda e nossa, essas batalhas eu to boquiabrido depois de td, até o Vic e a Legião e nossa. Eu A-MEI tudo que eu nem sei por onde começar, acho que vou ficar nesse thrill msm pq se eu me prolongar eu vou me enrolar
ReplyDeleteCAPÍTULO FODA DO CARALHO PQP VEY TU ME ORGULHA MANO
Yoo Leucro
DeleteÉ MUITA AÇÃO QUE NEM EU CONSIGO ME LEMBRAR DE TUDO QUE EU ESCREVI. ESSA É A VERDADE RS
Eu sempre chamei esse capítulo de ponto alto da temporada. Ele muda o rumo de muita coisa e mostra que a Hilda veio pra ficar <3 Estou ansiosa para o que vocês vão achar desse novo objetivo na jornada :3
EU QUIS DAR DESTAQUE PRA TODO MUNDO E ASSIM FIZ HAUSUAHSHUAHUS
MUITO OBRIGADA, LEUCRO <3 <3
See ya
Vic. Tu fez seu melhor <3
ReplyDeleteA bola do Reshiram foi quebrada, Reshiram meu amorzim vai ficar tudo bem confio que as personagens não são loucas ao ponto de invocar o poder de cada fragmento e montar suas pernas, asas e partes do corpo em laboratório como uma quimera. Vamos próximo capitulo!
Viczinho é só orgulho <3
DeleteShii preocupada com a integridade da sua Reshiram salvou meu dia. Não se preocupe, ela está bem, só está dormindo muito haushuashuahus
Obrigada pelo comentário
See ya
Oiii Star! Particularmente, achei que foi seu melhor capítulo de ação até agora. Finalmente os bandidos mostraram a que vieram e não ficaram com essa brincadeira bobinha dos animes. o capítulo ficou muito bem construído, principalmente quando você narrou a fuga, demonstrando que as crianças ainda são crianças e precisam de ajuda, seja do Vic, do Grimaud, da Lenora ou do Jack. Outra coisa muito interessante foi o fato de você fazer a Clara não ser uma personagem boa nem ruim, pois apesar de toda sua virtude, ainda é um personagem que gosta de ver guerras e sangue.
ReplyDeleteO Vic mandou muito bem na sua batalha. Eu gosto dele ser um personagem independente e que não é comandado pelo Hilbert. Isso acaba tornando-o um protagonista de verdade.
O Jack é muito fofo, mesmo ainda sendo um pouco imaturo. Acho que enfrentar essa jornada com os outros dois vai trazer o amadurecimento necessário para que o rapaz possa finalmente entrar na vida adulta. Mas se pararmos pra pensar, sendo ele mais velho, talvez a carga e os problemas que enfrente sejam mais pesados que os outros, tanto que ele tem o fardo de carregar um pokémon com tendência ao descontrole.
Hilda fugindo com a sombra de Arcanine foi tudo pra mim, gostaria de ver essa pequena evoluir seu potencial em batalhas, seria um pokémon incrível. O capítulo ficou muito bom, Star. Logo lerei o próximo!
Abraços!
Yoo Carol
DeleteMUITO OBRIGADA AAAAAAAAA
Eu gosto dessa sensação de perigo, gosto da liberdade de fazer essas crianças agirem, mas gosto de mostrar que elas não são overpower. Não quis uma luta muito injusta, mas acho que consegui demonstrar toda essa sensação de perigo enquanto eles fogem.
Clara é uma personagem intrigante pq ela quer o bem da Hilda, mas ao mesmo tempo ela quer cumprir o objetivo de vida dela, mesmo que seja errado ou radical.
VIC SE REVELOU! Eu adoro que ele não ia fazer nada, mas eu achei que era a hora dele agir <3 Fico feliz de ter agradado e passado a impressão certa.
JACK NEM É MEU PROTEGIDO, IMAGINAAAAA. O capítulo tem justamente esse nome por causa da responsabilidade que ele carrega, querendo ou não, tudo que aconteceu foi pq ele tinha uma ganância dentro de si (ainda que com uma boa desculpa)
Sombra brilhou demais, por mais irônico que seja
Obrigada pelo comentário, Carol
see ya
A lá, tu realmente explodiu a pedra ._.
ReplyDeleteJackson no fundo no fundo só quer o devido reconhecimento de sua tia, mostre para todos de... Dessa cidade que já esqueci o nome o seu potencial!
Bem apesar do tom positivo do cap, na minha opinião faltou eles comentarem sobre o fato da preda estar em pedaços e que talvez juntar os fragmentos não resolva nada, mas fora isso deu uma boa dica para essa saga da restauração da light Stone.
Até o próximo Star!
Yoo Anan
DeleteEU EXPLODO TUDO! Aprendi com o Leucro
Jackson que dominar o mundo que nem o Cebolinha, por isso que ambos usam camisas verde
Acho que nem os protagonistas sabem o que vai acontecer se juntarem tudo, mas eles sabem que não podem deixar a Deus dará essas coisas. Isso explica o motivo deles irem investigar em Castelia ou em Johto :3
Obrigada pelo comentário
See ya