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- Capítulo 6
Thursday, April 23, 2020
Diferente
das suas vizinhas, Striaton City possuía mais pontos interessantes a se
visitar, a cidade contava com um ginásio que funcionava como um restaurante
também liderado pelos três irmãos, Cilan, Cress e Chili – conhecidos, por eles
mesmo, como Triple Trouble. Vizinho do ginásio, se localizava o Centro
Pokémon, que era praticamente igual ao de Accumula Town, e do lado do hospital,
estava a escola na qual Hilda e Bianca estudaram na infância. A garota até
pediu para o companheiro visitar o local para matar as saudades, mas ele
preferiu adiar para depois que conquistasse sua primeira insígnia.
A
cidadela se dividia em duas áreas, do lado leste ficavam os prédios comerciais
e residências enquanto do lado oeste, ficava um elegante jardim com esculturas
de Pokémon feitos de arbustos. O local estava um pouco movimentado devido a
locomoção de adultos e crianças para a escola ou para o trabalho. Era só um dia
que começava.
—
Vamos direto pro ginásio. Vamos nos perder se essa aglomeração aumentar – disse
Hilbert, caminhando pelas calçadas, seguindo em direção ao ginásio que podia
ser visto ao longe graças ao enorme letreiro.
—
Mas você treinou seus Pokémon? – questionou Hilda, fazendo o garoto parar e
olhar para ela.
—
M-minha única batalha foi contra o N – admitiu. – Vish, e agora?
—
E se você der uma pesquisada sobre como é a estratégia dos líderes no próprio
ginásio? Ouvi dizer que é um restaurante muito bom, aí a gente aproveita pra
comer, tô com um pouco de fome – sorriu a menina, juntando as mãos e balançando
elas.
—
Eu tô viajando com dois mortos de fome – murmurou o garoto.
—
Eu acho uma excelente ideia! – exclamou Victini, espiando de dentro da
bolsa.
—
Sinto um pouco de falta da comida humana – começou Grimaud, repousando
no ombro de Hilda, concordando com a ideia. – Vai ser interessante.
—
Isso tá parecendo uma jornada gastronômica – suspirou Hilbert, retomando a
caminhada.
A
fachada do restaurante-ginásio era convidativa para qualquer um, os tons de
marrom das paredes e pilares ornavam com os lindos vitrais espalhados
simetricamente dos lados esquerdo e direito da porta de entrada, o telhado era
azul como o céu. Os jovens se aproximaram com o intuito de entrar no local, mas
foram barrados por uma das garçonetes do local que vestia um requintado
uniforme marrom.
—
Desculpe, meus jovens, vieram para batalhar com os líderes? – questionou.
—
Essa é a intenção – respondeu o treinador, levando uma cotovelada leve da
companheira. – E-e viemos comer também.
—
Lamento. Mas o ginásio está fechado hoje, assim como as atividades do
restaurante – explicou a mulher, se apoiando sobre sua vassoura. – Os chefes
estão se recuperando de uma batalha e precisam se preparar para uma visita
importante essa semana – riu, um tanto sem graça.
—
Ah, mas que falta de sorte – murmurou Hilbert.
—
Acreditamos que amanhã estaremos de volta – sorriu gentilmente. – Pedimos
desculpas.
—
Bem, o jeito é dar uma volta por aí e esperar – riu Hilda, empurrando seu
companheiro de leve para outro lugar. – Obrigada, viu?
Os
dois alcançaram uma pequena distância quando ouviram o grito da garçonete.
—
TARADO! – exclamou, agarrando algo por entre seu decote e arremessando na
direção dos jovens. Grimaud caiu no ombro da garota, um tanto atordoado.
—
O que foi que você fez? – questionou a menina, confusa.
—
Eu só queria uma visão melhor – explicou-se, pensativo. – Definitivamente
são como dois pêssegos.
—
H-hein? – o garoto de boné olhou igualmente confuso para o velho Joltik.
Ele
pigarreou antes de responder.
—
Nada demais. Vocês são muito novos para entender.
Aproveitando
o dia de sol, Hilda e Hilbert resolveram passar o tempo na maravilhosa praça da
cidade. Parecia um paraíso, a água do lago era limpa e cristalina, a enorme
fonte no centro fazia um show que deixava qualquer um admirado. Sentaram-se em
um banco e a menina tirou alguns sanduíches da bolsa que tinha comprado em
Accumula.
—
Não é uma grande refeição, mas dá pra matar a fome – riu.
Os
Pokémon deles não ficaram de fora da pausa para o lanche e foram libertados de
suas Pokéball e começaram a degustar suas rações.
—
O olho da Brianna parece bem melhor, né? – perguntou a garota de cabelos
castanhos se referindo a Snivy.
—
É. Por sorte não foi mais grave – comentou o que estava do seu lado.
Por
um momento, Hilda pareceu reflexiva que nem sentiu o vento brincar com o seu
cabelo. Sua mente parecia distante até que seu companheiro notara e a
despertara de seu devaneio.
—
Hilda?
—
Hm?
—
Tudo bem? Tá no mundo de Cresselia? – riu.
—
N-não – riu, um pouco envergonhada e ajeitando algumas mechas. – Estava só
pensando nessa ideia de arrumar um sonho. Achei que seria mais fácil –
continuou rindo.
—
Só estamos começando a jornada, terá tempo de sobra para isso – seu companheiro
fez uma expressão reflexiva também. – Talvez você devesse olhar mais a sua
volta. Vai que encontra alguma coisa.
—
Olhar em volta?
Interpretando
literalmente, Hilda começou a olhar por todo o parque, como se a resposta para
sua dúvida estivesse escondido em algum canto entre os arbustos, sua visão
focou-se quando viu uma mulher adulta se aproximar deles.
A
mais velha tinha uma expressão gentil em seu rosto fino, parecia trazer
inocência por onde passava graças aos seus longos cabelos de tom azul escuro e
seus olhos da mesma cor que se escondiam atrás dos óculos retangulares. Usava
um jaleco que provavelmente indicava que ela trabalhava em alguma área médica
ou da ciência, a roupa debaixo era um completo mistério já que a peça branca
parecia cobrir tudo, nos pés, delicadas sapatilhas rosas.
—
Com licença? – começou ela, com uma voz fina. – D-desculpe, não pude deixar de
ouvir. Estavam falando sobre sonhos?
—
O-oi – cumprimentou Hilda. – É, mais ou menos. Eu meio que estou procurando um
pra mim.
—
Ah, meu Arceus. Eu adoro falar sobre isso – meio ignorando o que a morena tinha
falado, a mulher tomou lugar ao lado dos dois no banco. – Meu nome é Fennel. Eu
estudo sonhos.
—
Estuda sonhos? – Hilbert franziu o cenho.
—
Os sonhos são uma energia poderosa que movimentam o mundo – ela juntou as mãos,
animando-se ao falar. – Mas não metaforicamente, eu falo de uma energia que
pode ser extraída e usada para outras coisas.
—
Isso parece...incrível – elogiou a menina ao lado da cientista, um tanto
confusa ao imaginar como seria tal energia.
—
É maravilhoso! – as bochechas de Fennel assumiram um tom de rosa que realçava
sua empolgação. Provavelmente havia algum tempo que queria compartilhar todos
seus anos de estudos com alguém, infelizmente, não teve muito tempo de explicar
muita coisa quando uma voz conhecida pelos jovens treinadores a chamou.
—
Senhorita Fennel! – era Bianca, ela se aproximou, acenando, juntamente do
pequeno Oshawott. Sua respiração estava ofegante.
—
Oh, olá Bianca – sorriu a gentil mulher. – Estava te esperando quando encontrei
esses dois jovens.
A
loira foi continuar a falar, mas notou a presença dos outros dois.
—
Ah, Hilda, Hilbert! Que coincidência encontrar vocês por aqui – disse, com um
sorriso cansado, apoiando as mãos sobre os joelhos. – S-Senhorita Fennel, você
recebeu a ligação da Professora Juniper?
—
Professora Juniper? – ela refletiu por alguns minutos. – Ah, sim! Sim, a Aurea
ligou para mim ontem à noite – riu. – É sobre o sumiço do Tepig, né? Acha que
ele pode ter vindo até Striaton sozinho?
—
E-eu não sei... E-eu... – a menina com o Oshawott não conseguiu completar a
frase e acabou desmaiando, só não caiu no chão pois Hilbert fora rápido o
suficiente para segurá-la.
Era
verão em Unova. Julgando o cansaço de Bianca, era óbvio que ela tinha passado
muito tempo sem descanso e sob o sol quente, era questionável se tinha comido
alguma coisa.
—
Bianca! – Hilda exclamou preocupada, se levantando.
—
Ah minha nossa – Fennel levantou-se também. – Vamos para a minha casa, não é
muito longe. Ela precisa de descanso.
A
cientista tomou a frente, guiando os jovens em direção a sua casa em um dos
prédios no limite da cidade.
Escondido
no meio das árvores, localizado ao nordeste de Striaton City, estava o
Dreamyard, ou pelo menos o que sobrou dele. O lugar, que um já fora um grande laboratório,
hoje só se afundava em escombros de destruição que o tempo insistia em
preservar. Onde primeiramente tinha humanos, hoje servia de habitação para
Pokémon. Por ser relativamente perigoso, poucas pessoas raramente se arriscavam
em ir até lá.
Era
o local perfeito para planejar coisas escondidas.
Dois
membros da Team Plasma vigiavam o local para garantir que ninguém entrasse ali.
Dois outros dois apareceram, trazendo consigo um Pokémon redondo e pequeno de
cor rosa, lembrava um elefante rechonchudo com quatro curtas patas, estampas de
flores distribuídas pelo seu corpo e olhos vermelhos que atualmente olhavam
assustados para seus raptores.
—
Esse é o quarto que encontramos – disse um, que possuía uma cara cansada. –
Será que é o suficiente?
—
Veremos – uma mulher se aproximou com uma pequena máquina que possuía uma
espécie de cano maleável, como de um aspirador e encaixou a ponta solta em um
círculo oval rosa localizado no focinho da criatura. – Agora, meu querido
Munna, nos dê todo seu Dream Mist.
A
Plasma então, ligou a máquina que começou a sugar uma névoa densa de cor rosa
que saía do Munna e ia direto pra máquina. A criatura se contorceu de dor,
sentido como se sua vida tivesse sido drenada por aquele assustador aparelho
que fazia um barulho infernal que só acabaram quando a própria acabou
desmaiando.
—
Não conseguimos nem metade do tanque – a mulher separou o Pokémon do aparelho e
o jogou em um canto junto com outros três da mesma espécie. – Quatro Munnas não
foram suficientes para encher um tanque de energia. Que perda de tempo –
murmurou, sentando-se em um latão velho.
—
Não deveríamos estar maltratando eles desse jeito – comentou um Plasma que
estava um pouco acima do peso. – Se os chefes e o Rei descobrirem, estaremos
ferrados.
—
Eles nos mandaram nessa missão – retorquiu a mulher, se espreguiçando. –
“Recolham o máximo de Dream Mist que conseguirem” – disse, imitando a
voz de seus superiores. – Além do mais, quem é o cabeça da missão é Tsuyo.
—
É bom que saibam quem é a autoridade aqui – uma voz masculina brandiu sob as
cabeças dos presentes que olharam para cima. Aparentemente aquele era Tsuyo.
Sentado
na beirada do que era para ser uma espécie de segundo andar, o dono da voz mal
podia ser visto por causa da luz do sol que exibia apenas sua silhueta, um
homem magro e adulto de aproximadamente 1,80. Não era possível enxergar seu
rosto, mas dava para saber que ele estava sorrindo sarcasticamente.
—
Eu realmente acho uma perda de tempo ficar aqui, recolhendo uma neblina rosinha
idiota – começou. – Mas se meu pai pediu, quem sou eu pra discordar? Pelo menos
tá sendo divertido.
—
Vamos ficar semanas aqui se não conseguirmos uma fonte maior de energia – disse
a serviçal da Plasma, olhando para o homem enquanto usava as mãos para proteger
os olhos do sol.
—
Fonte de energia maior? – ele pareceu reflexivo, mas desviou sua atenção quando
um vulto veio da entrada do local e saltou para seu lado, revelando-se um
felino de aproximadamente um metro de altura.
Seu
corpo era esbelto, com pelos roxos na parte de cima do corpo e amarelo para o
peito, barriga, patas e alguns círculos espalhados em seu tronco. Seu rosto era
delicado com uma expressão gatuna, tinha uma espécie de “máscara” cor de rosa
na região dos belíssimos olhos verdes. Era da espécie do Liepard.
—
O que foi, garota? – o dono do Pokémon acariciou a felina. – Encontrou alguma
coisa?
Os
dois trocaram olhares por alguns instantes como se conversassem entre si.
—
Hmmm... – ele sorriu diabolicamente. – Uma Musharna é? Talvez essa seja a
solução do nosso plano.
Não
passara das quatro da tarde quando Bianca finalmente despertou, sentindo uma
brisa suave brincar com seu rosto e seu cabelo. Ela sentou-se devagar e notou
que estava repousando sobre um sofá incrivelmente confortável, deu uma olhada
em volta e concluiu estar no apartamento onde Fennel morava. Não era um local
tão grande, estava um pouco bagunçado graças a enorme máquina estranha que
ficava no meio da sala, fazendo a sala e a cozinha se apertarem como podiam.
—
Finalmente você acordou! – exclamou Hilda, sentada em outro sofá com Sombra em
seu colo. – Se sente melhor?
Um
pouco confusa, assentiu.
—
E-eu desmaiei? – perguntou enfim, tentando se lembrar.
Fennel
apareceu vindo da cozinha e colocando sobre a mesa de centro uma bandeja
retangular com alguns biscoitos, sanduíches e suco.
—
Desmaiou sim, mas não se preocupe. Era só o cansaço – disse a cientista. – Não
deveria se esforçar tanto. Coma alguma coisa, por favor – insistiu, sentando-se
ao lado de Hilda.
—
Obrigada – a loira sorriu levemente. – Eu só estou preocupada com o Tepig. Ele
fugir foi culpa minha.
—
Tenho certeza de que vão encontrar ele – consolou a morena. – Mas porque ele
fugiria?
—
Eu não faço ideia – respondeu, suspirando, olhando para o Oshawott no chão que
se deliciava com uma ração, junto com os Pokémon de Hilbert, incluindo o
próprio Victini.
O
garoto saiu de uma das portas do apartamento que aparentava ser o banheiro e se
aproximou da sala, sorrindo quando viu Bianca.
—
Oh, você acordou. Como está?
—
Bem melhor – riu a menina.
—
Ele foi seu príncipe, Bianca – provocou Hilda. – Foi ele que te segurou e te
trouxe no colo até aqui.
O
jovem de cabelos castanhos sentiu suas bochechas arderem de timidez quando a
loira riu, igualmente corada.
—
Muito obrigada, meu herói – agradeceu, toda acanhada.
—
N-não foi n-nada – ele não conseguiu evitar a gaguez.
Passos
apressados foram ouvidos no corredor e chamaram a atenção dos presentes, quando
perceberam, a porta principal do apartamento se abriu, revelando uma garotinha
de aproximadamente nove ou dez anos usando um delicado vestido solto azul,
cabelos castanhos amarrados por maria-chiquinha, óculos grandes e sapatilhas
vermelhas, ao seu lado, flutuando, estava um Pokémon que lembrava um elefante,
com a cabeça e o focinho comprido de cor rosa bebê, a cor do corpo e das patas
eram de um tom de roxo claro e ele vivia encolhido como se tivesse dormindo,
mas era possível perceber que a criatura estava atento a tua a sua volta e de
um círculo oval no seu nariz, saia uma densa névoa cor de rosa.
—
Oh, a casa tá cheia – comentou a recém-chegada, analisando as pessoas na sala.
—
Crianças, essa é minha irmãzinha, Amanita – sorriu Fennel, levantando-se e se
aproximando da irmã. – E essa é a minha Musharna.
Hilbert
sacou sua Pokédex para conhecer o novo Pokémon.
—
Um Pokémon que devora sonhos? – questionou, conferindo as informações no
aparelho.
—
Exatamente. E esses sonhos devorados se transformam no Dream Mist –
explicou. – Passo anos da minha vida estudando a energia que isso possui. Bem,
não fui só eu... – ela pareceu nostálgica, se aproximando de uma janela,
olhando para um lugar específico fora da cidade.
—
Lá vai ela contar essa história de novo – riu Amanita, pegando um dos biscoitos
da mesa e se sentando para ouvir a irmã mais velha.
—
Conseguem ver aquele lugar? – apontou a cientista.
Hilda,
Hilbert e Bianca espiaram pela vidraça e enxergaram uma construção
aparentemente destruída e tomada pelas plantas, assentiram com a cabeça e
olharam para a contadora da história.
—
Aquele lugar era o Dreamyard. Foi meu primeiro emprego depois que eu saí da
faculdade – começou, sentando-se novamente no sofá. – Era um laboratório muito
grande com um futuro muito próspero. Lá, eu e um grupo pequeno de cientistas
estudávamos as habilidades misteriosas do Munna e Musharna e a energia que
possuía o Dream Mist.
—
Dream Mist? – a morena de boné rosa olhou para a Musharna que repousava
ao lado de Amanita. – É essa fumacinha rosa?
—
Exatamente – Fennel tocou levemente na névoa e seu toque revelou que se tratava
de algo denso. – Se olharem de perto, poderão ver que a névoa está cheia de
sonhos de humanos e Pokémon. É algo super intrigante.
—
Chegaram a alguma conclusão? – questionou a menina loira. – A Professora
Juniper me contou que visitou o laboratório uma vez e disse que a pesquisa
estava bem avançada.
—
Aurea e eu estudamos na mesma faculdade – contou a mulher. – Ela preferiu
seguir um pouco os passos do pai e se especializou em Biologia Pokémon e acabou
assumindo o laboratório em Nuvema. Mas ela sempre aparecia no Dreamyard para
compartilhar experiências e aprimorar seu conhecimento sobre Munna e Musharna.
—
E o que aconteceu? – questionou Hilbert, cruzando as pernas. – Digo, se estava
tão avançado, por que o local está daquele jeito?
—
Bem. Algumas pessoas... tem sonhos podres – Fennel olhou para os garotos. –
Depois de meses de estudo, descobrimos que a energia do Dream Mist poderia
ser usada como eletricidade. Uma energia renovável e limpa que poderia trazer a
revolução para Unova. Acontece que no mundo da ciência, há aqueles que fazem
tudo por dinheiro.
Ela
respirou fundo, como se fosse doloroso lembrar de tudo. Amanita chegou a
abraçá-la, como se compartilhasse da mesma dor.
—
Eu pulei esse detalhe, mas nossos pais trabalhavam nesse laboratório também. E
eles, assim como eu, defendiam que o projeto de energia elétrica a partir do Dream
Mist deveria ser algo público e acessível para a população – a cientista
acariciou o cabelo da irmã. – Mas tanto o chefe que fundou o laboratório e
alguns outros cientistas queriam lucrar com a ideia, ignorando completamente a
missão nobre da ciência de ajudar os outros. Ambições são sonhos também, boas
ou más, os Musharnas e Munna comem de qualquer jeito, só que a gente não sabia que
dimensão enérgica teria um sonho ruim.
Ela
abaixou a cabeça, refletindo em como contar aquilo.
—
O laboratório simplesmente explodiu.
Os
jovens olharam atônitos para Fennel.
—
Descobrimos que a energia de um sonho impuro pode sair do controle a qualquer
hora da pior maneira possível – refletiu, juntando as mãos. – Essa energia é
tão grande que destruiu o Dreamyard e todos os nossos sonhos. Mas o material é
o de menos – a mulher desvencilhou as mãos e passou um dos braços sobre os
ombros de Amanita. – Nossos pais... não conseguiram sair a tempo.
O
silêncio pairou sobre o ambiente. As duas irmãs continuavam abraçadas, tentando
esquecer as memórias ruins, Bianca evitava o contato visual com os demais, como
se estivesse de luto e Hilbert apenas se mantinha sério. Foi Hilda que quebrou
um silêncio:
—
O-Obrigada por compartilhar essa história com a gente, senhorita Fennel –
disse, sendo cuidadosa com as palavras. – Sei que deve ser difícil ficar
lembrando isso, mas eu tenho certeza de que seus pais estão orgulhosos das
duas. A Musharna era deles?
—
Sim, foi uma parte que sobrou deles – sorriu Fennel levemente, ajeitando os
óculos. – Ela adora buscar a Amanita na escola. Cuida dela como nossos pais
cuidavam.
—
É incrível ver esse carinho que os Pokémon tem com a gente, né? – a morena
sorriu.
A
cientista assentiu, sentindo o coração mais leve com as palavras de conforto da
garota a sua frente.
—
Bem, mas acho que temos outra coisa pra discutir – a mulher virou seu olhar
para Bianca. – O caso do Tepig desaparecido.
—
Ah! – a loira exclamou, se levantando. – Eu preciso ligar para a Professora
Juniper e contar que estou aqui! – ela saiu do apartamento, mexendo em algo no
seu pulso.
A
noite caiu, e depois de convencer que era mais seguro que os jovens passassem a
noite em sua casa e retomassem suas atividades pela manhã, Fennel preparou um
colchão no chão para que o garoto dormisse e os sofás para as meninas. Ela
também arranjou confortáveis pijamas para que suas roupas fossem lavados e
secadas durante a noite e estivesse limpinhas para o outro dia.
Hilda
foi a primeira a fazer suas higienes noturnas e a vestir um pijama rosa.
Hilbert foi logo em seguida, voltando em um quente pijama azul e usando uma
touca – por motivos óbvios - pontuda e um tanto engraçada. Bianca foi a última
ir ao banheiro enquanto Fennel levava Amanita para o seu quarto.
—
Vai contar pra ela? – questionou a morena para o garoto enquanto ajeitava sua
coberta.
—
Contar o quê? – ele olhou curioso para sua companheira.
—
Contar pra Bianca sobre quem é você e sobre seu passado – respondeu.
—
C-Claro que não – o menino pareceu um pouco constrangido.
—
Não acho que ela ficaria com medo ou te acharia uma aberração. A Bianca é muito
compreensiva – argumentou, deitando-se, ainda olhando para seu companheiro.
—
Não é isso – suspirou. – Eu só conto isso para as pessoas que eu realmente
confio e acho especial – ao terminar a frase, deitou-se também, se cobrindo.
Hilda
sentiu suas bochechas arderam levemente de vergonha e seu coração disparar. Não
teve tempo de responder quando Bianca e Fennel apareceram, a loira, que usava
um delicado pijama amarelo, correu para o sofá e jogou-se por entre a coberta
quentinha.
A
cientista soltou um sorriso e colocou a mão sobre o interruptor de luz.
—
Estão todos confortáveis? – questionou para os jovens que assentiram em
uníssimo. – Boa noite, meus queridos.
A
luz foi apagada e o escuro só não foi maior graças ao brilho fraco da lua no
céu.
Era
madrugada, e quase ninguém estava na rua, característica de uma cidade do
interior, apenas alguns Pokémon noturnos se aventuravam na calda da noite e o
único estabelecimento aberto era o Centro Pokémon que funcionava 24 horas. Nos
telhados dos prédios, Tusyo saltava entre eles como um verdadeiro ninja
juntamente de um Watchog, um Pokémon bípede e comprido de cor marrom e listras
amarelas, seus olhos eram observadores, e sua Liepard. A felina indicou o
destino quando parou em um dos telhados e sinalizou uma das janelas do terceiro
andar.
—
Então o Musharna está aqui? – comentou para si mesmo. – Ok, já sabem o que
fazer.
O
homem arremessou uma corda e amarrou firmemente sobre um pequeno pilar, começou
a descer com se fizesse rapel no prédio, era muito ágil e preciso, Watchog
desceu junto com ele. Ao chegarem na janela indicada, Tsuyo viu a figura de
Musharna dormindo próxima a cama de Fennel, onde a mesma repousava em um sono
profundo.
Ele
então, usando de utensílios específicos, rompeu a tranca da vidraça e abriu o
objeto em silêncio, adentrou o quarto junto com o Pokémon observador e notou
que a criatura rosa despertara, rapidamente, o ladrão ordenou que um Hypnosis
que fez ela dormir. Agradeceu a Arceus por a habilidade dela não ser Synchronize.
Colocou
a desacordada embaixo do braço e saiu, retornando para o telhado onde sua
Liepard a recepcionou com um leve grunhido de vitória, o rapaz então, comemorou
o plano bem executada com um sorriso cruel.
Na
manhã seguinte, Hilda, Hilbert e Bianca foram despertados pelos gritos
desesperados de Fennel que apareceu na sala ainda usando sua camisola azul
marinho.
—
A-a Musharna foi sequestrada!
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Robaram a pokemon ._.
ReplyDeleteSó tem ladrão em Unova, Bertinho não está sozinho!
Olá Star, Como que tu ta!
Bertinho mal saiu do lab e já querendo enfrentar ginasio, não deixa ele fazer isso star, faça ele treinar um porquinhu para poder humilhar aqueles garçons de meia tigela, detestaria ver ele perder para aqueles caras... não para aqueles caras.
Ochi fecharam o restaurante, deve ser por causa do Covid, ta afetando até a fic da Star...
Bom ver que tem gente que ainda lembra do porco, esse danado ainda vai ser o herói de algum cap to só esperando para ver essa belezura vir derrotando todo mundo.
É isso Star, até a próxima!
Hehe pêssegos hehe
Yooo Anan <3
DeleteNeo Unova Ladrões ahushaushua
A impulsividade não sai do menino Bertinho em nenhum momento, mas deixa ele bater a cara, a gente gosta de ver corno se fudendo hausuahshuaush
Restaurante de Striaton só funciona por delivery agora, é foda querer ser treinador numa epoca de covid 19 hasuhaushuashu
Bianca desesperada atrás do porco e até agora ninguém viu ele, pode ficar sossegado que eu não esqueci ele.
See ya
ps : pessegos kekeke
Oba, hora da Fennel e alguns rostinhos conhecidos retornando ♥ Eu acho engraçado que joguei duas vezes na região Unova, uma vez no White e outra no Black 2 que você me deu, e mesmo assim eu não sei e nem me lembro de praticamente nada sobre essa região. Suas informações sobre o Dreamyard me parecem tão canônicas que consigo muito bem imaginar tudo isso tendo acontecido com a Fennel e a Amanita, e sempre com aquele toquezinho especial da sua escrita :3
ReplyDeleteHilda e Hilbert seguem seu caminho sempre com trechos fofos perdidos no meio, adorei a preocupação da Hilda em querer que ele não esconda segredos, que talvez isso só o deixe mais amargurado e acabe adiando uma inevitável descoberta que renderia problemas, mas aguardo o momento em que ele e a Bianca possam sentar e tenham intimidade pra falar sobre tudo, seria muito fofo. SHIPPO TUDO MESMO.
Sempre achei Munnas e Musharnas figuras interessantes em Unova, e se quer saber, uma das transições de cenas mais legais até agora foi quando a Hilda mencionou o fato de estar perdida em busca de novos sonhos pra vida e a Fennel surgiu falando de sonhos completamente diferentes. Não foi nada forçado do tipo: QUEREM VER MEU TRABALHO DE PESQUISADORA DA FACUL?? kkkkkk Essa busca da Hilda pelo que ela ama fazer ainda vai render muito mano para ela tentar descobrir qual seu lugar no mundo enquanto observa as pessoas ao seu redor. Muitas tretas para acontecer com os Plasmas ainda, vamos ver o que nos aguarda na Parte 2 :3 See ya!
Yooo Canas <3
DeleteFennel é uma das minhas favoritas em Unova, ainda que ela só sirva pra trazer umas mecaninas no jogo que quase ninguém usa, eu adoro ela hausahushu Eu geralmente consulto o Bulbapedia para as informações, mas eu adoro tacar um drama em cima pra ficar com mais cara de fanfic, e devo dizer que nesse dia eu tava inspirada ahsuasuahus
Gosto como o shipp de Bianca, Hilda e Hilbert nesse começo seja tão forte, as vezes eu tenho medo de parecer forçado, mas eu adoro como esses três, mesmo longe, estejam sempre em conexão hausahushuushahu
Fennel parece uma ninja surgindo das sombras pra falar de sonhos como se essa palavra invocasse ela, e devo admitir que fazer ela aparecer sem parecer forçado foi um dos meus maiores desafios, mas eu fico tão feliz de você ter gostado e ter destacado isso <3 Sinto que aos poucos estou evoluindo na fanfic e sempre me divertindo com ela.
Tretas, tretas, e tretas. Tsuyo apareceu e espero impressionar com ele <3
See ya
Oi, Staruuuu!
ReplyDeleteSe o Hilbert fosse desafiar o ginásio agora, ele seria comido com farinha.
Por que é um restaurante, entendeu, entendeu?
Nossa, amei a Fennel. "Você disse sonho?!", a wild fennel apears.
AHHHHH Star, essas flags aí. Hilda e Bianca, não sei quem shipar com o Hilbert.
Meh, sequestraram a Musharna. Equipe Plasma, vocês poderiam ter se safado, mas agora serão o treino de nosso menino Hilbert para desafiar o ginásio. Se bem que aquele cara tinha uns pokémons que pareciam fortes...
E acho que é isso. Obrigado pelo capítulo e até a próxima, minha cara Estrela!
YOOOOO AREFUUUUUUUU
DeleteHilbert, olha os comentários mano, não vai batalhar carai, quer morrer? ahsuahusua
OLHA O TROCADILHO HASUASHUA
Fennel tem aquela cara de personagem que não precisa de motivos pra aparecer, a presença dela já chama a atenção ahsuahsahu
IIIIIH, IMAGINO NO FINAL DA TEMPORADA COM UMA VOTAÇÃO PELO MELHOR SHIPP, O ALEFU EXPLODE NA HORA DE ESCOLHER HUASHUAUSHAHU
Isso que dá não trancar a janela direito, perderam o Pokémon haushuashu Tudo é uma estratégia pro Bertinho treinar, é pra isso que a Plasma existe kk
Tsuyo ainda vai surpreender vocês
Obrigada eu pelo comentário querido <3 Espero que esteja curtindo
See ya
Capitulo bem interessante com história bem interessante!
ReplyDeleteGostei da forma como tu desenvolveu os Munna, admito que eu nunca tinha entendido lá muito bem essa parte dos sonhos dentro do jogo, talvez falta de atenção por minha parte, mas sua adaptação da coisa ficou muito boa.
Joltik tarado ganhou meu respeito
Obrigado pelo cap e até a proxima!
Yooo Shii
DeleteBom te ver por aqui <3
Cara, eu não fugi muito da história do jogo, Unova é tão boa que tu não precisa mudar muita coisa não ahsuahusa Mas confesso que lansei o drama pra cima só pra galera se apegar mais a história <3
GRIMAUD NÃO FALHA HAUSUHASHUAHUS
Obrigada pelo comentário, querida <3
See ya
Oiii Star! Agora to praticamente atualizada com Unova (finalmente).
ReplyDeleteHilbert não cansou de levar uma coça do N, agora levar uma no ginásio tbm. Porra Giberto, assim não dá pra te defender, né. Pelo menos temos a Hildinha sensata pra colocar ele no lugar.
Não gosto muito da forma de usada no Grimaud, ele é um personagem com consciência então as atitudes dele são uma espécie de assédio e humorizar assédio não é uma coisa divertida.
Os protagonistas estão conversando e do nada uma Fennel: Você disse sonhos? Não joguei BW para saber a referência, então jurava que ela ia ser algum tipo de lutánita ou no mínimo querer ler a mão da Hilda huehue.
Caralho, q dó das Munnas, os caras tão tirando o cérebro delas pelo buraco da cabeça pra fazer energia. Porra, esse negócio dá alguma quantidade de energia q valha a pena? Pq independente do quem esteja usando, seja a sociedade ou bandidos, o quão os pokémons iam sofrer com esse tipo de extração?
Fennel e Amanita mto fofinhas e simpáticas e to mto feliz da Bianca ter aparecido de novo pq eu adoro ela. Mas agora não sei se shippo Bertilda ou Biantinho, OH NO. Entendo o Hilbert, esse tipo de coisa é muito pessoal pra ficar compartilhando assim, pois quanto mais sabem, mais pode se espalhar e gerar consequências ruins para ele.
Pobre Musharna, vai ser espremida pra virar energético. Alguém salve essa pobre criatura!
O capítulo ficou ótimo como sempre, Star. Aguardo para ver a resolução dessa situação pelos nossos prots.
Abraços e até o próximo!
Yooo Carol, tudo bem? <3
DeleteO Hilbert parece que faz de tudo para apanhar, eu sinceramente já desisti e só observo com a pipoca na mão. Ele que lute haushasuha
Entendo seu ponto sobre o Grimaud, é um humor peculiar de quem se acostumou com animes que abordam isso, ele é apenas uma paródia desses caras, não é algo recorrente pq o personagem não é um alívio comico, mas não quero abandonar esse lado dele rs
A Fennel é tipo eu quando alguém fala de Overwatch, ou no mínimo uma paródia das vendedoras oferecendo cartão da Renner haushuaushauhshu Corre bicho.
Protecc all Munas
Essa parte é realmente do jogo, os Plasmas estão tentando forçar uma Musharna a produzir o Dream Mist para recolher ahsuahusahushu Poor Munnas e Musharnas, elas só comem sonhos pq sentem fome hausuahshu
Eu acho que elas produzem naturalmente, tipo leite de vaca, só que vc não pode ir a cada cinco minutos ordenhar a vaca esperando que vá conseguir muito leite.
Bianca is back, eu adoro essa personagem, geralmente ela fica tão de lado, mas meu Deus, ela tem muito background pra trabalhar.
ISSO, DESGRAÇADOS, SHIPPEM MUITO <3
Acho que todos nós temos aquela dorzinha que só contamos para apenas os especiais, que bom que você entendeu isso <3
MILKSHAKE DE MUSHARNA. Essa turma não fecha a janela direito, dá nisso.
Obrigada pelo comentário e feedback Carol <3
See ya
Queria ter mais tempo pra poder representar todas as cenas que vem em minha mente quando leio essa história, sua escrita me inspira muito. Eu tenho poucas memórias dessa parte do game, e confesso que nem prestei muita atenção nos diálogos naquela ocasião, só ficava apertando o botão A desesperadamente kkkk tipo: "Sai, quero treinar meu oshawott" kkk Eu quero mesmo voltar a jogar esse jogo, e quem sabe eu jogue com a personagem feminina, pq poxa, vc tá fazendo eu admirar muito a Hilda. As vezes fico com a impressão que ela tem um pouco de ciúmes da Bianca, será? Kkkk
ReplyDeleteDreamyard me lembrou muito Chernobyl, talvez pelo objetivo de usar a energia e também da destruição, embora sonhos seja uma forma mais sublime de se representar. Uma ótima deixa dos games pra se aproveitar em um conto. Gostei de cada detalhe.
Meu shipp mesmo fica com o joltik e a garçonete kkkk eu ri, bem cena de anime kkk
YOO Subversivo
DeleteBom te ver por aqui <3
Muita das vezes eu sinto que minhas fanfics são cheias de pouca descrição e mais ação, alguns enxergam isso como um defeito, outros como uma qualidade, mas eu sou daquelas que adora uma ação, e ver você, um excelente desenhista, lendo e imaginando as cenas já é algo que me anima demais <3 Neo Unova é pra ser um anime, um mangá, até mesmo um desenho animado, a maioria das minhas referências são de eu imaginar como seria um diálogo X num anime e assim, descrever.
Essa parte do game não tem muita importância mesmo, geralmente só serve pra Fennel apresentar o Dream World pro jogador e pronto. Ah, e geralmente a gente vai lá pra treinar o inicial e pegar o macaco elemental pra usar no ginásio e depois descartar ahsuuahsuha O anime aprofundou um pouco, o que me fez ler a Bulbapedia também e assim, dramatizar os acontecimentos kk
É tão bom ver as pessoas gostarem da Hilda, ela é uma das personagens mais bonitas no mundo Pokémon e tem um puta potencial. Eu tinha medo dela ficar na sombra do Hilbert pq ele é o treinador e tals, mas eu vi que estou fazendo um bom equilibrio com eles <3 Hilbert x Hilda x Bianca é um puta triangulo amoroso husausuhashu
Sabe que eu nem pensei em Chernobyl, mas adorei a associação. É triste pensar que algo que era pra ser só da ficção aconteceu no nosso mundo. A ganância é tóxica :(
Obrigada pelo comentário e pelos elogios, me motiva demais
O MELHOR SHIPP SIM HAUHAUSUASHU
See ya <3
Olha só, mais um capítulo super querido e interessante de Unova.
ReplyDeleteDepois de Hilbert e Hilda chegarem a Striaton e perceberam que o ginásio está encerrado por algum tempo, decidem descansar pelos jardins da cidade. Entre conversas sobre sonhos, surge Fennel, aquela cientista um pouco aleatória que surge nesse exato momento nos jogos. Eu tenho que admitir que adoro essa história curtinha do game, todo o ambiente envolto à Munna e Musharna é bastante interessante, já para nem falar do próprio local do Dreamyard. Para aumentar a intensidade das coisas, aqui contamos com a presença de alguns membros da Team Plasma, que procuram concluir uma missão do seu líder. Enfim, o que pode correr mal?
A participação da Bianca no capítulo trouxe uma dinâmica diferente para o desenvolvimento da trama. Confesso que gostei particularmente da cena em que Hilda pergunta a Hilbert se irá revelar o seu segredo à outra. A resposta dele faz-me pensar se estamos a testemunhar um nascimento de um trio amoroso. Quem sabe? Mas não gostaria de ver duas garotas a lutarem por causa de um rapaz. Mesmo que ele seja o Hilbert... ai espera, a coisa afinal é complicada. Eu também quero entrar nessa disputa!
Eventualmente, conhecemos a trágica história da família de Fennel, que acolhe os treinadores por uma noite. Enquanto dormem, o membro da Team Plasma rouba a sua Musharna. Vai dar treta na hora! Afinal, Hilbert não é o único ladrão em Unova!
Questões que levantou com este capítulo:
1- O facto de Hilda continuar a procurar o seu sonho, faz com que seja uma personagem de mente aberta, curiosa e disposta a conhecer várias temáticas distintas do mundo Pokémon. E isso é uma vantagem para a história, uma vez que pode trazer variadíssimos tópicos para cima da mesa.
2- Onde raio está esse Tepig? Encontrem-no, coitadinho!
3- Vamos conhecer o Cheren em breve? Ou tem planos diferentes para ele? Poderá ser ele a ficar com Tepig???
É tudo, querida Star! Continue a brilhar dessa maneira linda!
Yooo Angie
DeleteStriaton is here.
CARA, TEM COISA MAIS ALEATÓRIA QUE A FENNEL BROTAR DO NADA QUANDO ALGUÉM FALA A PALAVRA SONHO? HAUSHAUSHUASHU Eu adoro a personalidade dela de sempre colocar o que ela ama na frente e dar com a cara e a coragem para falar de seu estudo.
Bianca, Hilbert, Hilda e Angie, meu novo quadrado amoroso hausahushu
Team Plamas roubando a profissão do Bertinho é um absurdo hausahushuas
Fennel e sua família tem um passado trágico, quis dar uma novelizada nessa parte já que o anime e acredito que o mangá exploraram isso, mas é sempre bom dar uma incrementada. Fica melhor do que uma cientista aleatória falar "ah, olha pra mim crianças estranhas, venham ver minha pesquisa" haushuashu
Quantos questionamentos.
Sim, a Hilda é quase um quadro em branco e ela se moldando conforme a fic vai avançando, isso me dá espaço de testar muitas possibilidades para ela sem parecer forçado.
O QUE FIZERAM COM O PORCO? BIANCA, VC SÓ TINHA UM TRABALHO.
Em breve, meu querido, em breve teremos o menino Cheren
Obrigada pelo comentário
See ya
Com 6 capítulos já estamos em Striaton! E a estadia vai ser longa, pelo jeito. Bastante coisa pra fazer, desde o ginásio até a visita na escola da Hilda. Mas o foco agora está no sequestro de Musharna!
ReplyDeleteTsuyo é um personagem que prova que não vai ter escalonamento de força em Neo Unova. Não é a história que tem que se adaptar ao nível de habilidade dos protagonistas, e sim o contrário! Eu curto bastante isso porque deixa de lado aquela impressão de poder do protagonismo que faz com que treinadores iniciantes consigam fazer de tudo. Um cara desse mostrando a cara logo cedo vai dar uma trabalheira pros treinadores mais novos.
Acho que o Hilbert já conseguiu seu treino pra enfrentar o ginásio kkkkkkkk
E a busca pelo Tepig continua. Se esse bicho não virou bacon a essa altura do campeonato, então a Bianca tá no lucro!
Até a próxima! õ/
Yooo Shadow !
DeleteQuem perde tempo é relógio e eu estou com pressa. Apesar de muita gente falar que é "rápido", eu sinto que não consigo perder muitos capítulos em rotas iniciais. E convenhamos, Striaton não merece esperar tanto, já que é uma cidade cheia das coisas além do próprio ginásio.
Tentei não fugir muito do que os jogos nos oferecem, mas admito que quis dar uma incrementada na história e colocar vilões originais, e fico feliz que você gostou dessa mecânica de ignorar o poder do protagonismo (ainda tá muito cedo pra tirar poder do cu)
Team Plasma é a maior patrocinadora dos treinos do Hilbert kk
PRocura-se Tepig. Recompensa : Uma coxinha e um abraço
Obrigada pelo comentário <3
See ya
Não tenho muito o que falar aqui. Tivemos a introdução à cidade de Striaton, algumas situações mais chatinhas para nossos personagens ( imagina não poder encher o bucho no lugar que tu queria porque ele tá fechado? ) e mais introduções significantes, além do começo de um mini arco, presumo, visto que a cidade de Striaton parece prometer coisas interessantes, afinal, os vilões sequestraram o Musharna.
ReplyDeleteLogo mais devo ler o próximo capítulo. Valeu e até!
Yoo Napo
DeleteO MOMENTO MAIS TRISTE TEMPORADA: UM RESTAURANTE FECHADO RS
Striaton é a terceira cidade e a primeira com algo "interessante". Eu tentei seguir mais ou menos o jogo nesse ponto, só mudei um pouco a ordem dos eventos :3
Obrigada pelo comentário, Napo-kun
See ya